Em nome do direito de viver da humanidade, a coloniza-
ção, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a va-
lorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos
detenham sem benefício para eles próprios e para os demais.
Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no
comando e no comando deve permanecer
(Albert Sarrauit, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit,
O imperialismo, 1987, p. 11)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
(A) a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX,
liderada pela Inglaterra e França, fruto da expansão das
relações capitalistas de produção, garantiu o controle de
matérias-primas estratégicas para a indústria e a coloni-
zação como missão civilizadora da raça branca superior.
(B) o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolu-
ção comercial pela procura de novos produtos e merca-
dos para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo
metropolitano e do direito de colonização sobre os povos
inferiores, validando os superlucros da exploração colo-
nial.
(C) o novo imperialismo da primeira metade do século XIX,
na África e Oceania, consequência do capitalismo comer-
cial, impôs o monopólio da produção colonial, em espe-
cial, para a Grá-Bretanha que, de forma pacífica, defen-
deu o direito de colonização sobre os povos inferiores.
(D) o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tomou
essas regiões fontes de matérias-primas e mercados
para a Europa, em especial, Alemanha e França, que por
meio da guerra, submeteram os povos inferiores e pro-
moveram a industrialização africana.
(E) a exploração da África e da Ásia na segunda metade do
século XVII, pelas grandes potências industriais, foi um
instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas
áreas atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome
do progresso na medida em que implantou o monopólio
comercial.