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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2018)Número Original: 6Código: 7945390

Segunda Fase

Questões com causas ou consequências (sociologia) Considerações sociológicas sobre o tipo de discurso produzido pela ciência no século XIX que buscou legitimar as desigualdades de raça e gênero nas sociedades contemporâneas .f
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Questão de Vestibular - UFPR 2018
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Considere o fragmento abaixo: “Como tem sido bem documentado, desde o final do iluminismo estudos sobre a variação humana distinguiram diferenças raciais como aspectos cruciais da realidade, e um extenso discurso sobre a desigualdade racial começou a ser elaborado. Com a atenção voltada cada vez mais para as diferenças de gênero e sexo no século XIX, o gênero era notavelmente considerado análogo à raça, de modo que o cientista podia usar a diferença racial para explicar a diferença entre gênero e vice-versa. Assim, afirma-se que o leve peso do cérebro feminino e as estruturas cerebrais deficientes eram análogos aos das raças 'inferiores”, e isto explicava as baixas capacidades intelectuais destas raças. Observou-se que a mulher se igualava aos negros pelo crânio estreito, infantil e delicado, tão diferente das mais robustas e arredondadas cabeças que caracterizavam os machos de raças 'superiores'. De modo semelhante, as mulheres de raças superiores tinham a tendência às mandíbulas ligeiramente salientes, análogas, ou tão exageradas quanto as mandíbulas protuberantes de raças inferiores como os macacos. As mulheres e as raças inferiores eram consideradas impulsivas por natureza, emocionais, mais imitadoras que originais e incapazes do raciocínio abstrato e profundo igual ao do homem branco. A biologia evolucionista estipulou, ainda, mais analogias. A mulher era, em termos evolutivos, o ‘elemento conservador para o homem “progressivo”, preservando os traços mais “primitivos' encontrados em raças inferiores, enquanto os homens de raças superiores indicavam o caminho para novas direções culturais e biológicas”. (STEPAN, Nancy Leys, “Raça e gênero: o papel da analogia na ciência”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Tendências e impasses: O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 74.) Partindo da analogia entre raça e gênero e “metáforas científicas” no século XIX, conforme demonstra Nancy Leys Stepan, de que maneira podemos problematizar o discurso científico produzido a partir de concepções hierarquizadas da realidade social e por que elas não fazem mais sentido nos dias de hoje?


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