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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2020)Número Original: 2Código: 7945864

Segunda Fase

Informativo-expositivo (interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFPR 2020
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7 O texto abaixo é uma adaptação do texto original de Ricardo Abramovay, publicado em 2017, como prefácio ao livro Uberização: a nova onda do trabalho precarizado, de Tom Slee. Uber e Airbnb*, entre outros aplicativos da chamada sharing economy (economia do compartilhamento), apregoam que as novas tecnologias estão nos levando a um mundo maravilhoso. Um mundo de vizinhos ajudando vizinhos, com cidades onde todos se respeitam, com sistemas de transporte eficientes, enfim, o retorno da confiança na boa-fé dos seres humanos, tudo isso possibilitado por um smartphone com conexão à internet — uma verdadeira revolução na palma da mão. Sera? A explosão da cultura digital durante o Século XXI revigorou os mais importantes ideais emancipatórios, combalidos pela queda do muro de Berlim. As pessoas e as comunidades passariam a dispor dos meios técnicos que lhes permitiriam estabelecer comunicação direta umas com as outras. A informação, os bens e os serviços poderiam ser oferecidos de forma eficiente sem que as condições objetivas de sua produção estivessem nas mãos de grandes empresas. Alguns autores chegaram a vincular a abundância trazida pela revolução digital ao próprio fim do capitalismo. A sharing economy, cujas expressões mais emblemáticas são a Wikipédia e os softwares livres, exprimiria a capacidade humana de cooperação, não apenas entre pessoas que se conhecem, num círculo limitado por laços de parentesco e amizade, mas de forma anônima, impessoal e massificada. As bases materiais para a transição do reino da necessidade para o de liberdade pareciam asseguradas. Não demorou muito para ficar claro que esta narrativa edificante subestimava a mais importante transformação do capitalismo do Século XXI: a emergência da empresa-plataforma. O aumento na capacidade de processar, coletar, armazenar e analisar dados foi de tal magnitude que seu custo, que era de onze dólares por gigabyte em 2000 caiu para US$ 0,02 em 2016. Esta foi uma das bases objetivas não só para que Google e Facebook estivessem entre as mais poderosas empresas do mundo, mas também para que um conjunto cada vez mais amplo de bens e serviços fosse oferecido não mais por empresas ou conglomerados especializados, mas por plataformas que, a custo quase zero, tinham o poder de conectar imediatamente consumidores e varejistas, reduzindo os custos envolvidos em suas transações. Mas a aura de esperança com que a sharing economy — que inclui gigantes digitais como Uber, Lyft, Task Rabit — foi encarada em seus primórdios está sendo desmistificada: muito longe de exprimir a cooperação direta entre indivíduos, o suposto compartilhamento deu lugar à formação de gigantes corporativos cujo funcionamento é regido por algoritmos opacos que em nada se aproximam da utopia cooperativista estampada em suas versões originais. Sob a retórica do compartilhamento, escondem-se a acumulação de fortunas impressionantes, a erosão de muitas comunidades, a precarização do trabalho e o consumismo. O AirBnb, por exemplo, acabou por estimular que, em cidades turísticas importantes, como Barcelona, Paris e Amsterdã, as pessoas vendessem seus domicílios a empresas que operavam como se fossem indivíduos. Ao mesmo tempo, em muitas destas cidades o turismo se expandiu muito além dos limites da rede hoteleira. O resultado é que as regiões centrais das cidades atingidas, cujo atrativo era exatamente o de conciliar a beleza arquitetônica com o cotidiano de quem ali vivia, corriam o risco de serem convertidas em cenários de Disneylândia. A ideia de que se eu precisar de algo posso contar com a ajuda dos outros e que isso val gerar sentimentos e práticas de reciprocidade acabou se convertendo na oferta generalizada de trabalhos mal pagos e sem qualquer segurança previdenciária. Num ambiente em que os sindicatos estão cada vez mais fracos e os direitos trabalhistas sob aberta contestação, os resultados são devastadores. A utopia de que a relação peer to peer ampliaria o bem-estar, reduziria o desperdício e traria significado humano para as relações econômicas, tão fortemente cultivada pelo discurso do Vale do Silício, transformou-se no seu contrário. Uma das mais dramáticas consequências do capitalismo de plataforma é a drástica redução da responsabilidade socioambiental corporativa. Embora as plataformas sejam as maiores beneficiárias das operações comerciais que intermedeiam, elas renunciam a qualquer responsabilidade sobre suas consequências. E os gigantes digitais que hoje aparecem como expressão emblemática do capitalismo de plataforma insistem na narrativa de que são simples intermediários e que a responsabilidade pela relação comercial entre os que oferecem os bens e os serviços e os que os demandam não lhes cabe. E claro que o avanço cada vez maior da conectividade e dos meios para que ela chegue ao maior número de pessoas pode ser benéfico. Mas a distância entre conexão e bem-estar social será tanto maior quanto mais poderosos forem os gigantes digitais que determinam as regras sob as quais o maior bem comum criado pela inteligência humana, a internet, funciona. Contrariamente à crença dos protagonistas dominantes da sharing economy, a revolução digital só vai melhorar a vida das sociedades contemporâneas se ela se apoiar em real abertura, em participação transparente e em redução das desigualdades. * Serviço que permite que pessoas do mundo inteiro ofereçam suas casas para usuários que buscam acomodações temporárias mais em conta em qualquer lugar do mundo. Faça um resumo desse texto, que deverá: = identificar a tese principal; = identificar e explicitar as razões que fundamentam essa tese; « terno mínimo 8 e no máximo 12 linhas; = respeitar as características discursivo-formais do gênero solicitado.


Esta questão é discursiva e ainda não possui gabarito cadastrado!
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Informativo-expositivo (interpretação de textos)

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Questões Parecidas

1(USP- SP - 2010)Número Original: 8Código: 5860

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Prova V

Informativo-expositivo (interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - USP 2010
Questão de Vestibular - USP 2010
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A chamada Lei do Agrotóxico (nº 7.802, de 11/06/89) determina que os rótulos dos produtos não contenham afirmações ou imagens que possam induzir o usuário a erro quanto a sua natureza, composição, segurança, eficácia e uso. Também proíbe declarações sobre a inocuidade, tais como “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”, mesmo que complementadas por afirmações do tipo “quando utilizado segundo as instruções”. Em face das proibições da Lei, a compreensão da frase: “Cuidado, este produto pode ser tóxico” a) precisa levar em consideração que a condição suficiente para que um produto possa ser tóxico é sua ingestão, inalação ou contato com a pele e não sua composição. b) exige cautela, pois a expressão “pode ser” pressupõe “pode não ser”, permitindo a interpretação de que se trata de um produto “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”. c) precisa levar em consideração que a expressão “pode ser” elimina o sentido de “pode não ser”, consistindo em um alerta ao usuário sobre a inocuidade dos produtos. d) exige admitir que a condição necessária para que um produto seja tóxico é a sua composição, induzindo o usuário a erro quanto à inocuidade e ao mau uso dos produtos. e) precisa ser complementada com a consideração de que a segurança no manuseio dos agrotóxicos elimina sua toxicidade, bem como eventuais riscos de intoxicação.


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     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




2(ENEM- BR - 2012)Número Original: 132Código: 10822

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Amarela

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Questão de Vestibular - ENEM 2012
Questão de Vestibular - ENEM 2012
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jo físico Putmões Músculos. Formecam oxigênio so Utzam o oxigénio para “sangue queimar combustivel para = produção de energia O pulmões podem O coração aumentado Or misculos adquirem receber maia ara tbm o podem queimar tunc mais oxigênio mais combuelive, sos especiaimente a gordura NIEMAN, D. Exercício e saúde. São Paulo: Manole, 1996 (adaptado) A partir dos efeitos fisiológicos do exercício fisico no organismo, apresentados na figura, são adaptações benéficas à saúde de um indivíduo: OQ Diminuição da frequência cardíaca em repouso e aumento da oxigenação do sangue. . Diminuição da oxigenação do sangue e aumento da frequência cardiaca em repouso. Diminuição da frequência cardiaca em repouso e aumento da gordura corporal. Diminuição do tônus muscular e aumento do percentual de gordura corporal v o o o Diminuição da gordura corporal e aumento da frequência cardiaca em repouso.


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     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




3(ENEM - 2014)Número Original: 114Código: 4288254

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Rosa

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Questão de Vestibular - ENEM 2014
Questão de Vestibular - ENEM 2014
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A forte presença de palavras indigenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas. ARR. BASSO, R O português de gente a lingua que estucaros, e ingus que falamos. S80 Pave Context. 21 Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas linguas, são importantes na constituição do português do Brasil porque O deixaram marcas da história vivida pela nação, como a colonização e a imigração. O transformaram em um só idioma linguas diferentes, como as africanas. as indigenas e as europeias. @ promoveram uma língua acessível a falantes de origens distintas, como o africano, O Indigena e o europeu. O guardaram uma relação de identidade entre os falantes do português do Brasil e os do português de Portugal. O tornaram a lingua do Brasil mais complexa do que as línguas de outros países que também tiveram colonização portuguesa.


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4(ENEM - 2014)Número Original: 113Código: 4288258

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Rosa

Informativo-expositivo (interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - ENEM 2014
Questão de Vestibular - ENEM 2014
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No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados “bailes black" nas periferias dos grandes centros urbanos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encontravam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como "Black Rio”. A indústria fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de “equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país. DOAYRELL, J A manic entra em cena: orp © fink na socaização sa juretuso Bo Hnzonta UHVG, 2008 A presenga da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se como uma forma de O lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas nas periferias urbanas. entretenimento inventada pela indústria fonográfica nacional, subversão de sua proposta original já nos primeiros bailes. afirmação de identidade dos jovens que a praticam. reprodução da cultura musical norte-americana. vo o o


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5(ENEM- BR - 2010)Número Original: 128Código: 3330

Segunda Aplicação - Segundo Dia - Prova Azul

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Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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As redes sociais de relacionamento ganham força a cada dia. Uma das ferramentas que tem contribuído significativamente para que isso ocorra é o surgimento e a consolidação da blogosfera, nome dado ao conjunto de blogs e blogueiros que circulam pela Internet. Um blog é um site com acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular, outros funcionam mais como diários on-line. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A possibilidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor é outros leitores é uma parte importante dos blogs. O que foi visto com certa desconfiança pelos meios de comunicação virou até referência para sugestões de reportagem. A linguagem utilizada pelos blogueiros, autores e leitores de blogs, foge da rigidez praticada nos meios de comunicação e deixa o leitor mais próximo do assunto, além de facilitar o diálogo constante entre eles. Disponivel em: Htpfptivkpedia arg, Acesso em: 21 maio 2010 (adaptado) As redes sociais compõem uma categoria de organização social em que grupos de indivíduos utilizam a Internet com objetivos comuns de comunicação e relacionamento. Nesse contexto, os chamados blogueiros O promovem discussões sobre diversos assuntos, expondo seus pontos de vista particulares e incentivando a troca de opiniões e consolidação de grupos de interesse. O contribuem para o analfabetismo digital dos leitores de blog, uma vez que não se preocupam com os usos padronizados da língua. O interferem nas rotinas de encontros e comemorações de determinados segmentos, porque supervalorizam o contato a distância. O definem previamente seus seguidores, de modo a evitar que pessoas que não compactuam com as mesmas opiniões interfiram no desenvolvimento de determinados assuntos. O utilizam os blogs para exposição de mensagens particulares, sem se preocuparem em responder aos comentários recebidos, e abdicam do uso de outras ferramentas virtuais, como o correio eletrônico.


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