Leia o trecho a seguir, recortado de uma matéria da revista Vivasaúde (Ano 14, Edição 174).
Ter um milhão de amigos
Quem possui vida social ativa preserva a mente e o corpo, contribui para a qualidade
de vida e mantém a presença de bem-estar a longo prazo.
Isolamento faz mal à saúde. Esse pode ser o slogan da próxima campanha de alerta à população. Afinal,
uma vida social ativa abre portas para que você tenha uma alimentação mais regrada, exercite mais o corpo e
coloque o cérebro para funcionar.
Abrir-se para esta possibilidade pode ser a primeira medida de prevenção de doenças e de promoção
de saúde a ser adotada em nossas vidas. Quanto mais vivemos em sociedade, mais integrados ao meio e a
outras pessoas ficamos.
“Quem se isola não se atualiza, não desabafa, não troca ideia do que está passando no mundo. Quando
a gente está sozinha, geralmente não tem vontade de comer direito, ainda mais quando tem que cozinhar para
si”, afirma a geriatra Claudia Fló, presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia (SBGG). A solidão e o isolamento social estão associados ao aumento do risco de
mortalidade precoce.
OLAVO, Jorge. Ter um milhão de amigos. Vivasaúde. Ano 14, Edição 174. São Paulo: Editora Escala, 2017, p. 74-75. (Adaptado)
No trecho acima, o jornalista opta por apresentar o depoimento de uma médica geriatra, escolha do
autor cujo efeito no texio é de
A) dar a entender ao leitor que a tese central da matéria pode ser bem sustentada por opiniões individuais.
B) sustentar a tese central da matéria — de que não desabafar e comer mal faz mal à saúde — com base na
opinião de uma mulher.
C) sustentar a tese central da matéria — de que o isolamento faz mal à saúde — por meio de um argumento de
autoridade.
D) dar a entender ao leitor que a tese central da matéria só tem validade quando se trata de idosos.