A degradação de florestas aumenta o risco de os seres humanos entrarem em contato com
animais hospedeiros de agentes infecciosos, que podem causar doenças ainda sem tratamento
específico. No entanto, a recuperação de áreas degradadas pode ajudar a diminuir o risco de
transmissão de doenças. O estudo dos vírus também pode ajudar a criar estratégias de restauração
ambiental, sendo uma delas a de se antecipar ao surgimento dos novos vírus, tentar localizá-los e
estudá-los antes que se tornem um problema de saúde pública. A bióloga Paula Prist afirma que “não
é a floresta que traz doenças, ao contrário, ela nos protege de novos vírus, tais como o Sars-CoV-2”.
Se houvesse a recuperação de 6 milhões de hectares de Mata Atlântica, a redução de populações de
roedores que transmitem o hantavírus, agente que causa a hantavirose, seria de até 90%, o que
reduziria o risco de até 2,8 milhões de pessoas serem infectadas.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/restauracao-da-mata-atlantica-pode-reduzir-risco-de-transmissao-do-
hantavirus/https://revistapesquisa.fapesp.br/da-floresta-para-as-cidades. Acesso em: 28 ago. 2020. Adaptado.
Além da hantavirose, que outras doenças virais foram associadas à degradação de áreas de florestas
e quebra de barreiras entre espécies de mamíferos que são reservatórios naturais de vírus?
a) Hepatite B, febre amarela e rubéola.
b) Toxoplasmose, gripe aviária e SARS.
c) Poliomielite, varíola e difteria.
d) Zika, dengue e influenza.
e) AIDS, raiva e ebola.