Dezenas de espécies de fungos bioluminescentes já foram
descritas, sendo 12 encontradas no Brasil. As estruturas
fúngicas são capazes de bioluminescer, capacidade esta
que tem significância ecológica uma vez que pode atrair
dispersores de esporos, repelir fungívoros fotofóbicos ou
indicar toxicidade do fungo. O processo de emissão de luz
envolve as enzimas redutase e luciferase. Sabe-se que a
emissão de luz depende da presença das duas proteínas e
as reações são apresentadas a seguir.
enzima solúvel
L + NAD(P)H + H* (redutase)
LH, + NAD(P)*
LH, + O, -Simainsolível 10 + H.O + hv
2 E (luciferase) E
L: Iuciferina; LH;,: luciferina reduzida; LO: oxiluciferina;
hv: luz.
(Adaptado de Anderson Garbuglio Oliveira e outros. Química Nova, São
Paulo, v. 36, 2013, p. 314-319.)
Considerando as estruturas dos fungos e o processo de
emissão de luz descrito, assinale a alternativa correta.
a) Corpos de frutificação são estruturas de fixação do
fungo ao substrato; a emissão de luz nessas estruturas
depende da presença de oxigênio.
b) Micélios são as estruturas reprodutivas dos fungos; a
emissão de luz nessas estruturas dá-se no momento
em que a luciferina é reduzida.
c) Hifas são filamentos ricos em quitina que permitem aos
fungos obterem nutrientes; a emissão de luz nessas
estruturas depende da presença de luciferina reduzida.
d) Esporos diploides são produzidos pelos gametângios;
a emissão de luz nessas estruturas dá-se com a
oxidação da oxiluciferina.