Enquanto fomos pais-colônia, a nossa expressão literária foi rigorosamente um prolongamento da literatura portuguesa. Foi-nos
imposto ou transmitido com acentuado exclusivismo um conjunto de tradições e instituições do país-metrópole, ao mesmo tempo
que a tendência geral era a de não reconhecer valores autóctones [...).
No trecho acima, do crítico e historiador literário José Aderaldo Castello, destaca-se o fato de que
(A) não houve qualquer manifestação literária de valor nos três primeiros séculos da história nacional.
(B) na formação colonial de um país privilegiam-se de modo quase exclusivo os valores da literatura do colonizador.
(C) as tradições e as instituições culturais de um país colonizador costumam amoldar-se às raízes culturais do gentio dominado.
(D) o nativismo e o indianismo costumam caracterizar as primeiras manifestações literárias de um processo colonial.
(E) as marcas predominantes das primeiras manifestações literárias devem-se aos valores autóctones de um país-colônia.