O melanismo em mamíferos deriva principalmente da atividade de dois genes: MCTR (Melanocortin-1
Receptor), cujo produto leva à produção de eumelanina (preto/marrom), e ASIP (Agouti Signaling Protein), que
codifica um peptídeo antagonista promotor da produção de feomelanina (pigmento claro). A combinação do efeito
desses dois locos faz com que o pelo cresça escuro com bandas subapicais amarelas. Analise a figura a seguir,
que mostra a diversidade nucleotídica e os padrões de variabilidade presentes no gene ASIP, destacando as
regiões codificadoras do éxon 2.
MON FT LR OL
ATG AAT ATC CTC CGC CTA CTC CTG GC
MN I L R Lb &
ATG AAT ATC CTC CGC CTA CTC CTG GCC AC
Disponivel em https://pbs.twimg.com/media/DvIRjJdnNXQAAWYb0.jpg Acesso em 22 jun de 2022.(Adaptada).
Com base nas informações dadas no texto e na figura, analise as alternativas a seguir e assinale a CORRETA.
a) Quando os dois pares de alelos com segregação independente, a exemplo de MCTR e ASIP, interagem na
determinação de um caráter, e os alelos de cada par apresentam uma relação de dominância incompleta
entre si, fala-se em pleiotropia.
b) Seo MC7R ficar hiperativo durante o desenvolvimento do gato, ele pode nascer albino. Se o receptor MCIR
for bloqueado pela ASIP, a ação leva à produção de um pigmento de cor escura. Se a ASIP for eliminada, o
animal acaba ganhando a cor clara.
c) As informações para fabricar as proteínas como MCR1 e ASIP estão inscritas na molécula de DNA em uma
linguagem codificada, denominada código genético. Nessa codificação, cada trinca de bases corresponde a
um aminoácido no polipeptídeo codificado.
d) A mutação cromossômica provocou a alteração de todos os aminoácidos a partir da substituição de duas
bases (C = citosina e A = adenina) na sequência de DNA e, portanto, também na sequência do RNAm de
gatos melânicos, quando comparada aos gatos “normais”.
e) O termo intron designa uma região transcrita e traduzida em aminoácidos; por sua vez, o termo éxon indica
região transcrita, mas não traduzida. Assim, mutações como a do éxon 2 do gene MCTR, na maioria das
vezes, não trazem grandes danos morfológicos.