Em 1960, último ano do governo Juscelino Kubitschek,
as grandes empresas multinacionais do setor automobilístico
produziram em torno de 78% do total de 133 mil veículos,
suficientes para abastecer a demanda brasileira. As empre-
sas estrangeiras continuaram se expandindo, enquanto a
Fábrica Nacional de Motores (FNM) perdeu cada vez mais
importância.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.)
Entre as consequências do exposto no excerto, pode-se citar
(A) a criação da chamada “civilização do automóvel” em
detrimento da ampliação de meios de transporte coleti-
vo para a grande massa.
(B) a inédita concentração de operários em polos industriais
nas cinco regiões brasileiras, mudando completamente a
fisionomia do país.
(C) a importação de autopeças em prejuízo da produção
local, ocasionando o aumento no custo de produção
dos automóveis.
(D) o crescimento acelerado da indústria automobilística no
país, sobretudo em função de investimentos estatais.
(E) a complementariedade da produção de automóveis
entre indústrias nacionais e multinacionais para atender
a demanda do mercado consumidor interno.