Quando ninguém duvida da existência de um outro
mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada
entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a
convicção de não desaparecer completamente, esperando
a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua
na eternidade. A perda contemporânea do sentimento
religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um
trampolim para as trevas e o desconhecido.
DUBY,G. Ano 1000 ano 2000 na plsta dos nossos medos.
“São Pao: Unasp, 1988 (adaptado)
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm
lidado com a morte, o autor considera que houve um
processo de
mercantilização das crenças religiosas.
transformação das representações sociais.
disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã.
diminuição da distância entre saber científico e
eclesiástico.
amadurecimento da consciência ligada à
civilização moderna.
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