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Exercício 3518

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(ENEM - 2010)Número Original: 128Código: 3518

Primeira Aplicação - Segundo dia - Prova amarela

Conto (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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Negrinha Negiinha era uma pobre órfá de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças. Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), alibordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da morar”, dizia o reverendo. Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança. Ai! Punhahe os nervos em came viva. 1 À excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos — e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo — essa indecência de negro igual. LOBATO, M. Nogriha ln: MORICONE, 1. Os cem mehores contos brasileiros do século. “Ro de Jgnoro: Obeiva, 2000 (agineno) A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas. receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas. ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças. resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto. rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos. v 0 oo


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