O Egito é visitado anualmente por milhões de
turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de
ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder
esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as
tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos
construídos ao longo do Nilo
O que hoje se transformou em atração turística era, no
passado, interpretado de forma muito diferente, pois
O significava, entre outros aspectos, o poder que os
faraós tinham para escravizar grandes contingentes
populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
O representava para as populações do alto Egito a
possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho
nos canteiros faraônicos.
O significava a solução para os problemas econômicos,
uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas
riquezas, construindo templos.
O representava a possibilidade de o faraó ordenar a
sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem
em obras públicas, que engrandeceram o próprio
Egito.
@ significava um peso para a população egípcia, que
condenava o luxo faraônico e a religião baseada em
crenças e superstições