Nos anos de 1990, com o pretexto de
enfrentar a crise do Estado e promover o
crescimento econômico, o governo federal
promoveu grande desenvolvimento em setores
da economia através da abertura de novos
espaços para o avanço do capital. Sobre as
repercussões socioespaciais causadas pelo
modelo de desenvolvimento imposto, nas
diferentes regiões brasileiras, é correto afirmar
que:
O a centralização da ação do Estado em obras
de infraestrutura, na Amazônia foi
responsável por grandes impactos sociais e
ambientais, e também relegou a segundo
plano o desenvolvimento — regional,
contribuindo desta forma para a
desestruturação do perfil econômico
tradicional com base extrativista vegetal e
aumento da pobreza de populações locais
de áreas menos dinâmicas.
O a expansão do cultivo da cana de açúcar é
liderada por São Paulo e Pernambuco,
outros estados brasileiros, como Minas
Gerais, Paraná, Goiás investem nessa
produção com o objetivo de aumentar a
produção de alimentos, já que a queima da
palha da cana favorece o solo e purifica os
lençóis freáticos.
O a reestruturação produtiva no Brasil
promoveu uma nova lógica de localização
industrial que estimulou a transferência de
indústrias da região Nordeste para a região
Centro-Sul. Essa migração de indústrias foi
responsável pelo aumento do desemprego
na região nordestina.
O a instalação de empresas nacionais e
multinacionais na região Sul, a partir dos
anos de 1990, foi intensificada através dos
incentivos fiscais oferecidos pelo Estado
juntamente com um conjunto de
infraestrutura que facilitou a circulação de
mercadorias e capitais, em contrapartida a
agressão ao meio ambiente realizada por
essas indústrias colocou essa região como a
mais poluída do Brasil.
O o agronegócio na região Centro-Oeste tem
sido devastador concentra águas, terras e
rendas e desmata ilegalmente florestas e
cerrados, secando nascentes e mananciais,
apesar do custo ambiental altíssimo, o
agronegócio produz predominantemente
para o mercado interno gerando aumento
do número de empregos nas áreas rurais.