A regionalização, que divide o Brasil em 3
grandes regiões geoeconômicas, destaca
características comuns entre os estados que
compõem cada região, sem perder de vista as
particularidades socioeconômicas existentes
entre eles. Sobre o processo de apropriação da
natureza nestes complexos, é correto afirmar
que:
O o complexo amazônico tem na economia
extrativista vegetal sua base produtiva, com
destaque para a produção da borracha,
atividade que, no passado, foi responsável
pela inserção desta região à economia
nacional e internacional.
O a concentração da atividade industrial na
região centro-sul, com a criação das
indústrias automotivas dentre outras, pôs
em curso uma crise ambiental irreparável
em estados como São Paulo, impedindo, em
fins do século XX, que este estado se
mantivesse atrativo para investimentos
econômicos.
O a inserção da economia regional amazônica
ao contexto nacional, a partir da década de
1970, produziu efeitos na organização
espacial dessa região. Mais recentemente
destaca-se a expansão do cultivo de grãos,
particularmente a soja no Oeste Paraense,
que influenciou na implantação de uma
infraestrutura portuária (porto da Cargill).
O o centro Sul, primeira região do território
brasileiro ocupada pelos colonizadores, polo
econômico mais importante da América
portuguesa, vem gradativamente
melhorando suas condições de produção,
mas ainda se encontra distante de oferecer
uma economia competitiva a longo prazo.
O as transformações introduzidas nas zonas
irrigadas do Vale do São Francisco e a
criação de zonas industriais na área
litorânea no Nordeste brasileiro, ocorreram
em virtude da introdução de um padrão
sustentável de apropriação da natureza
nesta região do Brasil.