Rhazes (865-925 ou 935), o descobridor do
sarampo, estudou filosofia e belas-artes, depois
voltou-se para as ciências naturais. - Redigiu
numerosos livros sobre magia, venenos e
medicamentos. Aos 30 anos, voltou-se para a
medicina prática, atuando como médico tanto em
cidades do Oriente quanto do Ocidente Medieval
Sua obra mais popular foi comentada pelo célebre
anatomista do Renascimento Andreas Vessal. Ele
teria sido o primeiro a descrever os sintomas do
sarampo e da varíola
História: a ciência na idade média. Scientific American
Vol. I. p.55
O exercício da medicina na antiguidade e no
medievo representou:
O a superação das crenças populares tal qual
a existente na Grécia, onde se acreditava
nos banhos curativos no templo do deus
Esculápio.
O a redução das mortes provocadas por
epidemias tal qual ocorreu em fins do
século XIV, quando a Europa foi assolada
pela Peste Negra.
O o avanço das ciências a despeito da pressão
psicológica empreendida pela Igreja sobre a
cristandade medieval.
O o fim do dominio exercido pela igreja nas
questões relacionadas às explicações dadas
para justificar as doenças que acometiam
os cristãos.
O a confirmação da ideia corrente de que, na
Idade Média, não havia produção de
conhecimento técnico-científico suficiente
para superar as epidemias da época.