Pagurus (caranguejo-eremita) com duas anémonas sobre a concha.
(tp: portalsaofrancisco. com bralfaflo-artropodesicrustaceos-do-brasi Acesso em: 12.03.2012.)
O crustáceo do gênero Pagurus, conhecido
como caranguejo-eremita, ao contrário de outros
caranguejos, não têm a carapaça rígida, conhecida
como exoesqueleto. Assim, para proteger seu
delicado abdome, ocupa uma concha vazia de
molusco, a qual arrasta consigo ao se deslocar pelo
fundo do mar, abandonando-a apenas para trocá-la
por outra maior.
Sobre a concha ocupada pelo
caranguejo-eremita é frequente se encontrarem
uma ou mais anêmonas-do-mar, que se beneficiam
da associação com o caranguejo por ganharem
mobilidade e aproveitarem as sobras de alimentos.
O caranguejo-eremita, por sua vez, beneficia-se
dos mecanismos de defesa das anêmonas-do-mar,
cujos tentáculos têm substâncias urticantes e capazes
de provocar queimaduras em eventuais predadores.
A relação ecológica que o caranguejo estabelece com as anêmonas-do-mar é denominada
(A) protocooperação.
(B) comensalismo.
(C) amensalismo.
(D) parasitismo.
(E) inquilinismo.