As companhias de energia elétrica nos cobram pela
energia que consumimos. Essa energia é dada pela
expressão E = V-i- At, em que V é a tensão que alimenta
nossa residência, i a intensidade de corrente que circula
por determinado aparelho, At é o tempo em que ele fica
ligado e a expressão Vi é a potência P necessária para
dado aparelho funcionar.
Assim, em um aparelho que suporta o dobro da ten-
são e consome a mesma potência P, a corrente necessá-
ria para seu funcionamento será a metade. Mas as perdas
de energia que ocorrem por efeito joule (aquecimento em
virtude da resistência R) são medidas por AE = R-?-at.
Então, para um mesmo valor de R e At, quando i diminui,
essa perda também será reduzida.
Além disso, sendo menor a corrente, podemos utilizar
condutores de menor área de secção transversal, o que
implicará, ainda, economia de material usado na confec-
ção dos condutores.
(Regina Pinto de Carvalho. Física do dia a dia, 2003. Adaptado.)
Baseando-se nas informações contidas no texto, é correto
afirmar que:
(A) se a resistência elétrica de um condutor é constante,
em um mesmo intervalo de tempo, as perdas por efei-
to joule em um condutor são inversamente proporcio-
nais à corrente que o atravessa.
(B) é mais econômico usarmos em nossas residências
correntes elétricas sob tensão de 110 V do que de
2204.
(C) em um mesmo intervalo de tempo, a energia elétri-
ca consumida por um aparelho elétrico varia inversa-
mente com a potência desse aparelho.
(D) uma possível unidade de medida de energia elétrica
é 0 kV-A (quilovolt - ampére), que pode, portanto, ser
convertida para a unidade correspondente do Siste-
ma Internacional, o joule.
(E) para um valor constante de tensão elétrica, a inten-
sidade de corrente que atravessa um condutor será
tanto maior quanto maior for a área de sua secção
transversal.