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Exercício 6388536

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(UFPR - 2016)Número Original: 17Código: 6388536

Primeira Fase

Poesia (Romantismo) Romantismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFPR 2016
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Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar é esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar? amar o que o mar traz à praia, eo que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia? Amar solenemente as palmas do deserto, o que é entrega ou adoração expectante, e amar o inóspito, o áspero, um vaso sem flor, um chão de ferro, eo peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina. Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita O poema “Amar” integra a segunda parte, “Notícias Amorosas”, do livro Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Sobre esse poema, assinale a alternativa correta. a) As indagacées repetitivas, nas duas primeiras estrofes, reiteram a inviabilidade do amor diante de um mundo em que tudo é perecível. b) O poeta estabelece uma intensidade da manifestação do amor com relação ao belo diferente da intensidade do amor dispensado ao grotesco. c) Para acentuar a condição inexorável de amar, o poema enumera coisas que, por sua concretude e delicadeza naturais, justificam o amor que já recebem. d) O poema postula uma condição universal, na qual se fundem o sujeito, a ação praticada e os objetos a que essa ação se dirige. e) Aúltima estrofe é a chave explicativa desse soneto e reitera a ineficácia do amor diante de um mundo caótico e insensível.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     





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