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Exercício 6488811

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(PUC - RIO DE JANEIRO - 2013)Número Original: 2Código: 6488811

Vestibular de Inverno - Manhã - Outros Cursos - Administração - Ciências Biológicas - Ciências da Computação - Sistemas de informações - (Núcleo Básico de Computação)

Textos Jornalísticos (Interpretação de textos) Romance (Gêneros textuais) (Interpretação de textos) (Português)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2013
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10 15 20 25 30 Texto 2 As Fratrias Orfás Os Racionais MC's falam diretamente a um país que reproduz diariamente, numa velocidade de linha de montagem industrial, a violenta exclusão de milhares de jovens e crianças que [...] não encontram nenhuma oportunidade de sair da marginalização em que se encontram. Milhares de crianças € jovens cujas vidas correm o risco de ser apenas o "efeito colateral que o seu (meu!) sistema fez" ('Cap.4, Versículo 3"- Mano Brown). É a capacidade de simbolizar a experiência de desamparo destes milhões de periféricos urbanos, de forçar a barra para que a cara deles seja definitivamente incluída no retrato atual do país (um retrato que ainda se pretende doce, gentil, miscigenado), é a capacidade de produzir uma fala significativa e nova sobre a exclusão, que faz dos Racionais MC's um importante fenômeno musical de massas do Brasil dos anos 1990. [...] Um trecho, quase no final de "A fórmula mágica da paz", é dos poucos - senão o único - em que o Rap dos Racionais permite alguma sublimação dos sentidos, algum sentimento de elevação ou de alegria. Afinal, não é Isto que o “ritmo e poesia” deveriam nos proporcionar? Mas não. Nenhuma exaltação, nenhuma referência sublime são possíveis a uma arte que tem por principal função tentar simbolizar um cotidiano que se depara todo o tempo com o nó duro do real, no sentido que a psicanálise lacaniana atribui à palavra: o indizível, o que está além da capacidade de elaboração pela linguagem, o que nos escapa sempre. O real domina a vida da periferia. [...] Enquanto isso, alguns raros momentos de contemplação são contrabandeados pelas brechas de uma vida que não oferece nada de graça. Acordar cedo, sentir a brisa, ver o sol nascer. O céu está cheio de pipas: como uma madeleine dos pobres, a visão dos quadradinhos coloridos lá no alto evoca a infância, o tempo perdido, a inocência que ficou para trás. Mas as pipas são também a criação de um espaço virtual para a beleza, neste "campo minado" sem pontos de luz. As pipas obrigam o olhar a se manter acima da miséria, na direção de um céu que não é o céu da morte, de Deus e das almas; é o céu dos vivos. O céu que as crianças enfeitam com poucos recursos, cola, papel de seda e linha; céu da linguagem, céu humano. O céu cheio de pipas da periferia é uma interferência estética sobre a miséria e a recusa da desumanização que ela promove. Como a música, que só precisa das ondas do ar para existir e repercutir, como os versos quilométricos do Rap, as pipas da molecada representam a ultrapassagem do reino da necessidade e do puro tempo imediato, sem passado e sem futuro, a que a necessidade nos reduz. No poema de Brown, o céu cheio de pipas surge como evocação da infância e projeção para um tempo futuro ("diz aí! - o tempo não para"), um "fora daqui/aqui mesmo", um real tornado manso pela força da cultura. KEHL, Maria Rita. Radicais, Raciais, Racionais: a grande fratria do rap na periferia de São Paulo. São Paulo Perspectiva, São Paulo, v. 13, n. 3, Sept. 1999. http://www .scielo.br/ Acesso em 11/06/2013. a) O texto 2, de Maria Rita Kehl, faz referência ao trabalho desenvolvido pelo grupo brasileiro de rap Racionais MC's, fundado na periferia de São Paulo. Explique a relação que pode ser estabelecida entre o texto de Kehl e o texto 1, de Ernst Fischer. b) Reescreva a passagem a seguir, atendendo à modificação proposta: “A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua função social.” (linhas 17-19, texto 1) A sociedade precisava do artista


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