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Exercício 6630979

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(PUC - RIO DE JANEIRO - 2017)Número Original: 0Código: 6630979

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Redação
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO  2017
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Produza um texto dissertativo-argumentativo — com cerca de 25 linhas e título sugestivo — , discorrendo sobre a necessidade do ser humano de viver transformações e de mudar o mundo a sua volta. Os textos abaixo — assim como os lidos na prova de Português e Literatura — destinam-se a servir de base para suas reflexões. Eles podem ser mencionados, em parte, na sua redação, mas em forma de DISCURSO INDIRETO ou de PARÁFRASE, com menção da fonte. O primeiro deles — de Affonso Romano de Sant'Anna —, embora focalize, especialmente, a chamada crise dos quarenta anos, pode inspirá-lo a desenvolver suas próprias ideias sobre as transformações por que passam todos no mundo — jovens ou adultos. NÃO ASSINE. 1. Texto adaptado da crônica “O voo da águia”, do escritor Affonso Romano de Sant'Anna! — Vou transcrever um texto que recebi, pois acredito que, às vezes, um texto parabólico, eliptico, pode nos dizer mais que outros pretensamente objetivos. Eilo: “A águia é a única ave que chega a viver setenta anos. Mas para isso acontecer, por volta dos quarenta, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Nessa idade, suas unhas estão compridas e flexíveis. Não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil. Nesse momento crucial de sua vida, a águia tem duas alternativas — não fazer nada e morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que se estenderá por 150 dias. A nossa águia decide enfrentar o desafio. Ela voa para o alto de uma montanha e recolhe-se a um ninho próximo a um paredão, onde não precisará voar. Aí, ela começa a bater com o bico na rocha até conseguir arrancá-lo. Depois, a águia espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só após cinco meses, ela pode sair para o voo de renovação e viver, então, mais 30 anos”. Realmente, já ouvi muitas coisas que podem estar relacionadas a essa história. Especialistas em administração, por exemplo, afirmam que tem uma hora em que as empresas começam a crescer, e seus dirigentes têm que tomar uma decisão — ou fazem com que cresçam de vez, assumindo mais pesados desafios, ou, então, fecham, porque ficar estagnado é apenas adiar a morte. Nossa sociedade pensou ter inventado uma maneira de resolver, nos seres humanos, o drama da águia com viagens, compras, cosmética, cirurgia plástica e outros recursos superficiais. Mas aquela outra águia — a da história acima — prefere uma solução que veio de dentro e que exige transformação profunda. Escolhe recolher-se a um paredão, destruir o velho e inútil bico, esperar que outro surja e com ele arrancar as penas, num rito de reiniciação de 150 dias. Então a águia, digamos, acabou de perder o emprego: tem que descobrir outro trajeto diário, outras aptidões, enfrentar a humilhação. Então, a águia, digamos, acabou de mudar de país: a crise ou o amor levou-a a outras paragens, tem que reaprender a linguagem de tudo e reinventar sua imagem em outro espelho. Então, a águia, digamos, acabou de perder alguém querido: é como se uma parte do corpo lhe tivesse sido arrancada; sente que não poderá mais voar como antes. Então, a águia, digamos, está numa nova situação em que está sendo desafiada a mostrar sua competência: tem medo do fracasso, acha que não terá garras nem asas para voar mais alto. Então, a águia, digamos, andou olhando sua pele, sua resistência física, certa degeneração: há que jogar fora o bico velho, arrancar as velhas penas, e recomeçar. Época de metamorfose. Os estudiosos da metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto, as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses. Enfim, parece que estamos condenados à metamorfose. Morrer várias vezes e várias vezes renascer. Até que, enfim, cheguemos à metamorfose final, onde o que era sonho e came se converte em pó. Mas que fique sempre no azul o imponderável voo da águia. 2. Texto adaptado de palavras do filósofo e místico Chandra Mohan Jain (Osho)? . Dizem que, antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo. Olha para trás, para a jomada que percorreu — os cumes, as montanhas —, para o longo caminho que trilhou — florestas e povoados —, e vé à sua frente o vasto oceano. Entrar seria o mesmo que desaparecer naquela massa enorme para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Voltar é impossível na existência. O rio precisa se arriscar. Somente quando entrar no oceano é que vai superar o medo: apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer, mas de se tornar oceano. 1-0 Globo”, Segundo Cademo, edição de 03/01/2001, pág. oito. Apud site “Releituras” Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2016. 2 Disponivel em: . Acesso em: 2 ago. 2016. 3. Texto adaptado da página “Ciência para um mundo em transformação”.? Nos oceanos, o sol aciona o ciclo da água, aquecendo-a. Em seguida, ela se evapora para o ar. As correntes de ar que se elevam na atmosfera levam o vapor para cima junto com a água que transpirou das plantas e da terra. O vapor sobe no ar, onde temperaturas mais baixas vão fazer com que ele se condense em nuvens. As correntes de ar movem as nuvens ao redor do globo, e as partículas de água colidem, caindo do céu como precipitação ou chuva. Alguma precipitação cai como neve e pode se acumular como camadas de gelo e geleiras. A neve nos climas mais quentes frequentemente se derrete quando chega a primavera, e a água derretida escorre sobre a terra como uma corrente. Parte da neve e do gelo se sublima diretamente em vapor, pulando a fase de fusão completamente. A maior parte da precipitação cai de volta nos oceanos e na terra, onde, devido à gravidade, a precipitação flui sobre o terreno. Parte dessa corrente entra nos rios, os quais acabam correndo para o mar. A corrente de superfície e a água do lençol, vazando da terra, acumula-se como água doce em lagos e rios. Entretanto nem toda a corrente flui para os rios. Muito dela infiltra-se nas profundezas do solo, armazenando-se. Alguma infiltração permanece próxima à superfície e pode vazar de volta em corpos de água da superfície — e do oceano — como descarga do lençol subterrâneo. Do mesmo modo, alguma água do lençol acha aberturas e emerge como fontes de água doce. No tempo, então, essa água continua a movimentar-se, a transformar-se. Uma porção dela reentra nos oceanos, onde o ciclo termina e, infinitamente, recomeça 3 Disponivel em: . Acesso em: 1 ago. 2016.


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