Durante a Idade Média, havia um imaginário vinculado às
cruzadas, pautado pela concepção de que
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os nobres tinham a missão sagrada de proteger a
população europeia dos “infiéis” que, após a tomada
da Península Ibérica, vinham impondo violentamente
sua crença e cobrando altos impostos a toda a
cristandade.
os vassalos deveriam morrer por meio do “bom com-
bate” pois, ainda que não houvesse esperança algu-
ma de reconquistar Jerusalém, o sacrifício humano
fortaleceria a fé católica e o poder do Papa.
a Guerra Santa iniciada pelos muçulmanos era uma
provação que os cristãos deveriam enfrentar para
que a tragédia da Peste Negra e outros castigos
divinos não voltassem a incidir sobre o Ocidente.
a longa peregrinação e os combates militares movi-
dos pela fé, a fim de recuperar a Terra Santa, asse-
gurariam, a todos os participantes, o perdão de seus
pecados e a purificação de suas almas.
o enriquecimento obtido através de pilhagens deve-
ria ser inteiramente destinado às ordens mendican-
tes instaladas no Oriente e às famílias pobres mu-
culmanas como prova do não apego aos bens ma-
teriais pela Igreja católica.