O poder local exercido por um reduzido número de famílias abastadas, não apenas nas províncias nordestinas, como o texto
indica, mas em todo o território brasileiro, manteve-se após a proclamação da República e contribuiu para que alguns
historiadores denominassem de “oligárquica” essa fase do período republicano. Em nível nacional, o favorecimento do poder das
oligarquias se evidenciava, nessa época,
(A) no formato das eleições, que prescindiam do voto secreto e admitiam a participação e a candidatura de cidadãos
analfabetos.
(B) no combate a movimentos populares como o cangaço, que vinham causando o fim do coronelismo no interior do país.
(C) na existência de uma Comissão de Verificação de Poderes, que, a cada eleição, redistribuía os poderes do Legislativo,
Executivo e Judiciário.
(D) na nomeação de interventores junto aos governos estaduais, pelo presidente, a fim de garantir que os interesses das
principais oligarquias fossem atendidos.
(E) na política dos governadores, baseada em acordos de colaboração política entre a presidência e os governos estaduais,
localmente amparados pela ação de “coronéis”.