A guerra contra o Iraque detonou outra: a guerra de notícias na mídia
global. Agências anglo-americanas divulgaram para o mundo frases e
imagens produzidas por repórteres a serviço do governo norte-americano.
As agências árabes ou de países contrários à guerra veiculavam a morte
de civis e o bombardeio de escolas, hospitais, museus e residências, de
tal forma que um estudioso afirmou em um artigo publicado no quarto dia
da guerra:
“Olhe para as imagens como uma seleção parcial da realidade. Desconfie
de todas as notícias. (...) A ofensiva da informação está em curso.”
(Magnoli, Demétrio. “Desconfie das notícias; elas também são teleguiadas”.
In: Folha de S. Paulo — Mundo, 24 de março de 2003, p.A19.)
A partir do texto, podemos inferir que
a) amídia não colabora para a solução dos conflitos internacionais, uma
vez que, ao retratar a verdade sobre as guerras, impede o diálogo entre
os países em luta.
b) amídia, nos permite conhecer a verdade acerca das guerras, o que facilita
nossa compreensão a respeito das motivações dos conflitos.
c) a imparcialidade na produção jornalística na cobertura de conflitos
internacionais cria dificuldades para sua compreensão por parte do
público leigo.
d) a manipulação das informações também faz parte da estratégia das
partes em guerra, uma vez que pode garantir o importante aval da
comunidade internacional.
e) não cabe ao leitor descobrir a verdade presente em conflitos
internacionais, uma vez que a opinião da sociedade civil em nada
interfere para o desfecho dos mesmos.