“(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o
significado dos princípios constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo;
Livraria Editora Ciências Humanas, 1979. P.50.
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, refere-se à proclamação
da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a
respeito do fato histórico, aponta que
a)
b)
apesar dos Integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de
romper com os estatutos do plano colonial, no que diz respeito às restrições
à liberdade de comércio, e à conquista da autonomia administrativa, a
estrutura social do país, porém, não foi alterada.
a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta
pela emancipação das metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de
língua portuguesa, e porque adotava, como regime de trabalho, a escravidão
africana.
caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus
valores para Portugal, rompendo, definitivamente, os impasses econômicos
impostos à Colônia pela metrópole portuguesa desde o início da colonização.
apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes
à burguesia mercantil lusitana e, portanto, afastando-se do processo
emancipatório nacional, com a eminente vinda de tropas portuguesas para
o país, passaram a apotar a ideia de independência.
assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a
Revolução Liberal do Porto; no Brasil, esse movimento emancipatório apenas
havia começado e só fora concluído, com a subida antecipada ao trono, de
D. Pedro II, em 1840.