Um tanto distante do novo liberalismo do século XIX, a crítica neoliberal ao Estado do Bem-Estar social surgido no segundo
pós-guerra pode ser resumida nos seguintes termos:
(A) A intervenção estatal na economia, o gasto social e a legislação trabalhista são prejudiciais à iniciativa privada, verdadeira
fonte da riqueza social, pois causam acomodação do indivíduo, inflação e déficit fiscal.
(B) O gasto social, a socialização da economia e a reforma agrária são prejudiciais aos negócios e ameaçam a propriedade
privada, considerada um direito absoluto do indivíduo.
(C) A criação de Bancos Centrais, o controle do câmbio e a fixação dos preços mínimos dos bens de consumo são inibidores
da livre circulação monetária e prejudiciais ao mercado.
(D) A estatização da indústria petrolífera, a falta de uma regulação financeira no mercado internacional e a proibição de
demissões nas fábricas são medidas que impedem a consolidação da pequena empresa e do livre mercado.
(E) O controle no mercado financeiro, a falta de uma política social e a dificuldade imposta pelos governos à criação de blocos
comerciais internacionais resultam em políticas recessivas.