Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu
poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos,
enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.
[...] um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros
quantos são os votos da assembleia [...]. Essa pessoa publi-
ca, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras,
tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república
ou de corpo político, o qual é chamado por seus membros de
Estado [...].
(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)
O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresen-
ta a doutrina política do
(A) coletivismo, manifesto na rejeição da propriedade priva-
da e na defesa dos programas socialistas de estatização.
(B) humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o
indivíduo e sua realização no trabalho.
(C) socialismo, presente na crítica ao absolutismo monárqui-
co e na defesa da completa igualdade socioeconômica.
(D) corporativismo, presente na proposta fascista de unir o
povo em torno da identidade e da vontade nacional.
(E) contratualismo, manifesto na reação ao Antigo Regime e
na defesa dos direitos de cidadania.