Personificação é a figura de linguagem que consiste
em pensar seres inanimados ou irracionais como se eles
fossem humanos, atribuindo-lhes linguagem, sentimentos e
ações típicos dos seres humanos.
(Hélio de Seixas Guimarães. Figuras de linguagem, 1988. Adaptado.)
Verifica-se o recurso à personificação no trecho:
(A) “A areia da praia crepitou sob o pé forte e rijo do guerreiro
tabajara” (2º parágrafo).
(B) “Como a estrela que só brilha de noite, vive Iracema em
sua tristeza” (9º parágrafo).
(C) “mas ele voltará todas as vezes que o cajueiro florescer”
(10º parágrafo).
(D) “a areia fria onde esteve sentada guardou o segredo do
pranto que embebera” (12º parágrafo).
(E) “O sangue da infeliz diluía-se todo nas lágrimas incessan-
tes que não lhe estancavam nos olhos” (14º parágrafo).