Atente ao seguinte excerto: “O ano de 2016
se encaminha para ser o mais letal para os
refugiados — pelo menos 4.700 morreram afogados
tentando chegar à Europa, a esmagadora maioria na
rota entre Líbia e Itália. No ano passado inteiro,
foram 3.771. O total de refugiados no mundo
também é recorde — 21,3 milhões de pessoas
tiveram de sair de seus países, fugindo de guerras
ou perseguição, segundo dados do Acnur, a agência
da ONU para refugiados. Outros 40,8 milhões são os
chamados deslocados internos, ou seja, foram
obrigados a sair de suas casas e se reassentaram
dentro dos próprios países”.
Fonte: Folha de S. Paulo. Domingo, 18 de dezembro de
2016. Caderno Cenários 2017. Disponível em
http://www .folha.uol.com.br/cenarios-
2017/2016/12/1842081-diante-de-numeros-recordes-de-
refugiados-brasil-precisa-ajudar-mais.shtml.
O acontecimento noticiado representa um tipo de
deslocamento geográfico da população, marcado
A) por uma migração que envolve questões
ecológicas ou de degradação ambiental, em que
as comunidades migrantes não têm
possibilidade de se adaptar a certas áreas onde
as condições naturais são adversas e, por isso,
se deslocam para outras regiões ou países.
B) pelo nomadismo, deslocamento populacional
por meio do qual certos grupos humanos estão
sempre em movimento, buscando reiteradas
vezes se desterritorializar.
C) por uma mobilidade que implica o
deslocamento compulsório, cada vez maior, de
pessoas, destituídas de seus direitos civis em
função de conflitos políticos.
D) pela migração por motivos econômicos,
coordenada por grupos humanos mal
remunerados, que buscam, em outras regiões
ou países, ganhos pela diferença de poder
aquisitivo da moeda.