Considerando-se os recursos linguísticos na tessitura do
poema, é correto afirmar:
(A)
(B)
O título do poema é incompatível com o seu teor temático,
as palavras, em sua relação morfossintática, não
permitem assim denominá-lo.
A expressão “Dê-me um cigarro” (v.1) deveria flexionar-se
no plural, pois são três os enunciadores desse discurso
direto.
O uso da ênclise e próclise, simultaneamente, em um
mesmo texto, compromete a norma-padrão culta,
justamente, por se tratar de uma linguagem literária.
As formas verbais “diz” (v. 2) e “dizem “(v. 7) pertencem
ao verbo “dizer”, irregular, com diferentes transitividades,
exercendo, nesse poema, uma predicação transitiva direta.
As expressões “Do professor e do aluno/ E do mulato
sabido” (v. 3-4) exercem morfossintaticamente função de
complemento nominal.