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Exercício 7945643

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(UFPR - 2019)Número Original: 1Código: 7945643

Segunda Fase

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Questão de Vestibular - UFPR 2019
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Leia o texto a seguir, do jornalista francês Thomas Pietrois-Chabassier, traduzido pelo jornalista Inácio Araújo e publicado no site UOL Cinema, acerca do personagem Harry Potter, de J. K. Rowling. O insuportável Harry Potter A revista francesa Les Inrockuptibles não está entre aquelas que fazem do último filme de “Harry Potter” um sucesso. Em sua carta de 20/7, Thomas Pietrois-Chabassier expõe sua crítica ao personagem de J. K. Rowling. Mesmo para os fãs do jovem aprendiz de feiticeiro, me parece que será interessante conhecer o seu inverso. Por isso, eu fiz a tradução da carta de Pietrois-Chabassier, ali, em cima da perna, mas acho que o total está fiel ao sentido: “Personagem inodoro, incolor e sem gosto, Harry Potter é um adolescente sem grande interesse, um rapaz intelectualmente banal em um universo extraordinário. Seus únicos traços de caráter são qualidades de idiota: bravura e suscetibilidade. Ele só não fica nervoso quando fala de seus pais. Suas forças são inatas e tudo o que Harry Potter adquire deve a seus protetores, que são seus amigos ou seus professores. O que o torna excepcional (sua vitória sobre Voldemort, quando bebê, sua cicatriz, seu lado “eu sou o eleito”) ele deve apenas a sua mãe. E é aí que se situa toda a questão da criatura de J. K. Rowling. Em cada filme (muito fiel aos livros), os personagens que ele encontra pela primeira vez têm sempre a mesma frase: “Então você é Harry Potter. Você parece com seu pai. Só os olhos que não, os olhos são da sua mãe”. Mas Harry Potter não apenas tem os olhos de sua mãe, como é os olhos de sua mãe. Ele é um ponto de vista neutro, uma porta de entrada nesse mundo fabuloso, uma verdadeira câmera viva, levando, como prova, essa capa de invisibilidade que ele veste todo o tempo ou esses óculos redondos que se tornaram o símbolo do personagem, convertendo-o num par de olhos e lhe oferecendo o ponto de vista onisciente do narrador. Obra maternal, a saga Harry Potter é sobretudo maternalista, vampirisando a figura do filho até em seus pesadelos, para não fazer dele senão um garotinho sabido, respeitador das regras, bom aluno, bom em esportes. Ele só é subversivo quando tem autorização do diretor. Harry Potter é zeloso da memória de sua mãe e virgem. Seu coração bate por uma garota tão enfadonha quanto ele, que ele beija só no final do último episódio, com 18 anos, e com quem se casará. As peripécias que enfrenta surgem ao acaso, para transformá-lo em herói, em líder apesar dele. Harry Potter é o filho de plástico sonhado por J. K. Rowling, o filho sem paixão nem falhas, seu orgulho, o antipunk, o bom filhinho de mamãe. E por isso que nós nunca gostaremos dele”. Thomas Pietrois-Chabassier (Texto disponível em . Acesso em 02/10/2018. Adaptado.) Faça um resumo desse texto de no mínimo 8 e no máximo 12 linhas, respeitando as características do gênero discursivo solicitado.


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