Foram os próprios liberais que defenderam a nomeação
do presidente da província pelo governo central, de modo
que garantisse a articulação das partes em um todo dirigido
pelo governo do Rio de Janeiro. O que a experiência em 1831
ensinou à elite brasileira é que a autonomia regional tinha de
conviver com um controle mais rígido do governo central para
manter a ordem interna.
(Miriam Dolhnikoff. “Elites regionais e a construção do Estado Nacional”.
In: István Jancsón (org.). Brasil:
formação do Estado e da Nação, 2003. Adaptado.)
O excerto refere-se às consequências da experiência política
inaugurada na história brasileira em 1831 e que resultou em
(A) fechamento do Poder Legislativo e adoção do Poder
Moderador.
(B) projetos de recolonização do Brasil e imposição do
absolutismo monárquico.
(C) rivalidades entre grupos dominantes e rebeliões populares.
(D) dissolução do poder central e consolidação de repúblicas
regionais.
(E) enfraquecimento militar do Estado e início da propagan-
da abolicionista.