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Exercício 9178290

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(UNICAMP - 2021)Número Original: 10Código: 9178290

Primeira Fase - Primeiro Dia - Conhecimentos Gerais - Ciências Humanas e Artes e Ciências Exatas e Tecnológicas - Prova E e G

Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2021
Questão de Vestibular - UNICAMP 2021
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Entre todas as palavras do momento, a mais flamejante talvez seja desigualdade. E nem é uma boa palavra, incomoda. Começa com des. Des de desalento, des de desespero, des de desesperança. Des, definitivamente, não é um bom prefixo. Desigualdade. A palavra do ano, talvez da década, não importa em que dicionário. Doravante ouviremos falar muito nela. De-si-gual-da-de. Há quem não veja nem soletre, mas está escrita no destino de todos os busões da cidade, sentido centro/subúrbio, na linha reta de um trem. Solano Trindade, no sinal fechado, fez seu primeiro rap, “tem gente com fome, tem gente com fome, tem gente com fome”, somente com esses substantivos. Você ainda não conhece o Solano? Corra, dá tempo. Dá tempo para você entender que vivemos essa desigualdade. Pegue um busão da Avenida Paulista para a Cidade Tiradentes, passe o vale- transporte na catraca e simbora — mais de 30 quilômetros. O patrão jardinesco vive 23 anos a mais, em média, do que um humaníssimo habitante da Cidade Tiradentes, por todas as razões sociais que a gente bem conhece. Evitei as estatísticas nessa crônica. Podia matar de desesperança os leitores, os números rendem manchete, mas carecem de rostos humanos. Pega a visão, imprensa, só há uma possibilidade de fazer a grande cobertura: mire- se na desigualdade, talvez não haja mais jeito de achar que os pontos da bolsa de valores signifiquem a ideia de fazer um país. (Adaptado de Xico Sá, A vidinha sururu da desigualdade brasileira. Em El País, 28/10/2019. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/28/opinion/ 1572287747 637859.html?fbclid=InAR1VPA7qDYs1QOIIcdy6UGAJTWBO snM DUAw4yZpZ3zyA1ExQx_XB9Kq2qU. Acessado em 25/05/2020.) A crônica instiga o leitor a ficar atento à desigualdade na cidade de São Paulo. Assinale a alternativa que identifica corretamente os recursos expressivos (estilísticos e literários) de que se vale o autor. a) A desigualdade está escrita nas linhas de trens e ressoa nos versos de Solano Trindade: onomatopeia. b) No destino dos transportes coletivos no sentido centro subúrbio é possível viver a desigualdade: eufemismo. c) A desigualdade se mostra na expectativa de vida dos moradores de bairros bem situados e periferias: alusão. d) Na cobertura da imprensa, números da desigualdade perdem para pontos da bolsa de valores: ambiguidade.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     





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