No mundo islâmico medieval, se mantinham numerosos ele-
mentos não muçulmanos na população e, dentre eles, judeus
e cristãos se beneficiavam de um estatuto particular: “povos
da Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do mes-
mo deus, ainda que lhes faltasse a revelação suprema e der-
radeira, a de Maomé.
(George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
Adaptado)
O trecho apresenta uma característica fundamental do mun-
do árabe islâmico no contexto da expansão muçulmana, cor-
retamente identificada como
(A) obscurantismo dogmático.
(B) preconceito racial.
(C) comportamento xenofóbico.
(D) intolerância religiosa.
(E) coexistência com a diferença.