A pergunta formulada pelo marciano pode ser lida como uma projeção da consciência do próprio sujeito poético.
Um verso que também sugere essa projeção é:
(A) O marciano encontrou-me na rua (v. 1)
UJ
(B) Afastou-se o marciano, e persegui-o. (v. 5)
(C) Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se (v. 7)
(D) E fiquei só em mim, de mim ausente. (v. 9)