Toda narrativa de heroísmo costuma ter um personagem que se tona o antagonista do herói. O antagonista
de Macunaíma no fragmento lido é a Máquina. Para poder combaté-la, o herói simultaneamente a humaniza
ea diviniza.
Esse movimento do personagem é contestado no seguinte trecho:
(A) “As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges marmons
e eram máquinas.” (¢. 9-11)
(B) “A máquina não era deus não, nem possuía os distintivos femininos de que o herói gostava tanto.”
(£. 28-30)
(C) “Macunaíma passou então uma semana sem comer nem brincar só maquinando nas brigas sem vitória
dos filhos da mandioca com a Máquina.” (/. 34-36)
(D) “que a máquina devia de ser um deus de que os homens não eram verdadeiramente donos” (4. 49-51)