O automóvel, inventado no final do século XIX, logo se tornou o Objeto-Rei, a Coisa-Piloto. Hoje, este objeto por excelência rege a
vida cotidiana como um todo. A questão do trânsito ganha, muitas vezes, prioridade política, exigindo muitos recursos na construção
de um sistema viário que tenta ser adequado e está sempre em expansão. Diante desse sistema, a cidade se defende mal, pois se
concebem a cidade e a cidadania de acordo com as pressões do automóvel. Assim, a circulação parece valer mais que a habitação
a educação, o lazer e as demais possibilidades de reunião oferecidas pela vida urbana
Esse processo parece ser conduzido por uma racionalidade técnica, neutra, objetiva. No fundo da questão, porém, estão os
interesses da produção e do lucro. É verdade que, para muitas pessoas, o carro é um pedaço de sua “moradia”, até mesmo o
fragmento essencial de sua vida. Para muitos, o carro é também um objeto que se torna mágico, entra nos sonhos, atravês da mídia
e dos simbolos de distinção social.
(LEFEBVRE, Hemi La vie quoticienne dans le monde modeme. Pars: Galina, 1968 atado)
Analise e identifique as afirmações que são coerentes com as ideias do texto.
|. O automóvel é um “Objeto-Rer”, pois condiciona vários momentos da vida cotidiana, isto é, da produção ao consumo, da vida
urbana aos comportamentos sociais.
Il. Portras da racionalidade técnica da produção automobilística, estão os interesses e as pressões das megaempresas desse ramo
sobre o Estado e sobre seus planos urbanísticos
IIL A larga difusão do automóvel contribui para ampliar a cidadania, ao subordinar a economia do pais à produção desse bem,
aumentando o acesso da maioria da população ao consumo em geral
É válido o que se afirma em
(A) |, apenas.
(8) Ill, apenas
(C) Fell, apenas.
(0) Hell, apenas
(E) Lite