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A desintegração do Império Romano, entre os vários fatores históricos que a explicam, (A) (B) (C) (D) (E) ocorreu de forma acelerada após a divisão em Império Romano do Oriente e Império Romano do Ocidente, os quais não resistiram às chamadas “invasões bárbaras”. foi um processo lento, ao longo de quatro séculos, que se deu de forma desigual em seu território e com relação direta com a crise do sistema escravista e o enfraquecimento do poderio militar. resultou da tentativa de o imperador Constantino preservar a unidade do território a qualquer custo, impondo pesados impostos à população e centralizando na capital, Roma, toda a máquina administrativa. foi acompanhada da rápida expansão do cristianismo popular e da contestação pelos cristãos dos valores e práticas políti- cas que marcavam o Império até então, como o cesaropapismo. derivou do rápido expansionismo e da falta de controle das fronteiras na parte ocidental, após a transferência da sede administrativa para Bizâncio, uma vez que as principais ameaças bélicas provinham do Oriente.

O Império Romano atingiu um grande domínio territorial no ápice de sua expansão, mas, a partir do século V, conheceu um processo de declínio e fragmentação. Dentre os fatores que explicam esse processo, cabe mencionar (A) a política dos imperadores que optaram, no século T, pelo fim do expansionismo e pela desocupação de regiões mais distantes devido aos custos que representavam para Roma. (B) os conflitos sociais provocados pela imposição, aos povos dominados, do catolicismo como a religião oficial de Roma, a partir do ano zero. (C) as disputas políticas entre o governo do Império Romano do Ocidente e o do Império Romano do Oriente, que resultaram na vitória desse último e na imposição de duras medidas e represálias ao império rival, que não resistiu. (D) as dificuldades administrativas decorrentes de sua extensão, da crise do escravismo e das invasões constantes de povos oriundos das regiões que não faziam parte do Império. (E) as revoltas da plebe precipitadas pela sonegação de impostos nos territórios invadidos, que causou crise econômica e agravou a situação de pobreza social quando o império se expandiu.

Entre as principais consequências da expansão do Império Romano, destacam-se (A) (B) (C) (D) (E) a formação de Legiões compostas por cidadãos convocados nos territórios conquistados e as revoltas protagonizadas pe- los legionários, já que estes lutavam como escravos, conquistando a liberdade apenas por meio de seus feitos heroicos. a ampliação do número de escravos e o enriquecimento dos patrícios e militares envolvidos diretamente na expansão, por conta da tributação imposta aos territórios conquistados. o crescimento do comércio e da sua influência política limitada ao Mediterrâneo Ocidental, a ponto de ser chamado de Mare Nostrum em virtude da consolidação do domínio romano. o enfraquecimento do poder do César, em função da necessidade de descentralização administrativa para tornar viável o controle sobre todo o império, e a crescente flexibilização da cobrança de impostos. o adensamento populacional de Roma, para onde se dirigiam fluxos de imigrantes de todas as partes do império, e a maior distribuição das riquezas, por meio de políticas como a do “pão e circo”.