Se admitirmos que houve uma revolução em 1930, o
acontecimento de 32, a que o texto de Antonio Candido faz
referência, foi a tentativa de uma contrarrevolução, na medida
em que, visava, por meio da reconstitucionalização,
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
estabelecer um Estado estruturado mediante corpora-
ções representativas das profissões em uma rígida
hierarquia sob controle do chefe, nos moldes de um na-
cionalismo conservador e, nesse sentido, contrário ao
projeto de 1930.
tomar o poder por via armada e instituir um governo capaz
de promover a expansão econômico-industrial sem afas-
tar a oligarquia paulista das decisões políticas e, nesse
sentido, contrário aos propósitos da revolução de 1930.
restaurar uma supremacia que, durante mais de 30 anos,
fez a nação orbitar em torno dos interesses da cafeicultura
e, nesse sentido, marcada por um reacionarismo elitista,
contrário ao limitado projeto modemizador de 1930.
promover uma centralização política e administrativa que
garantisse ao governo paulista o controle econômico e
político efetivo do país pelos cafeicultores e, nesse sen-
tido, contrário à convocação de novas eleições, pro-
postas em 1930.
ampliar a participação política das camadas populares
por meio da adoção do voto secreto, do sistema de
representação classista e, nesse sentido, marcada pela
defesa dos princípios liberais, contrários ao projeto de-
mocrático de 1930.