Texto |
Chão de esmeralda
Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um catavento a girar
É verde, é rosa
On, abre alas pra Mangueira passar
BUARQUE, C.; CARVALHO, H 8. Chico Buarque de Mangueira Maria Edições Musicas
Lida, BMG. 1997, Disponivel om: wi chicouar qua comb Acaso em: 30 at. 2910
Texto II
Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí,
a plateia delira, o coração dos componentes bate mais
forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse
verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina
de fumaça dos fogos de artifício, existe um verdadeiro
batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas,
diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e
uma infinidade de profissionais que garantem que tudo
esteja perfeito na hora do desfile.
AMORIM, M; MACEDO, G. O espotácia dos bastidores. Revista do Camaval 2010:
Mangueira. Rio de Jansro: Estação Pemra de Mangueira, 2910
Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição eo
compromisso dos dirigentes e de todos os componentes
com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Uma das diferenças que se estabelece entre os textos
éque
O o artigo jomalístico cumpre a função de transmitir
emoções sensações, mais do que a letra de música.
O a letra de música privilegia a função social de
comunicar a seu público a crítica em relação ao
samba e aos sambistas.
O a linguagem poética, no Texto |, valoriza imagens
metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no
Texto II, cumpre a função de informar e envolver o leitor.
O ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o
Texto | acende a rivalidade entre escolas de samba,
enquanto o Texto Il é neutro.
O o Texto | sugere a riqueza material da Mangueira,
enquanto o Texto II destaca o trabalho na escola
de samba.