A imagem acima representa florestas de
carvalho na Europa, que forneciam, além da
preciosa madeira, sombra e alimento para os
animais na Idade Média. Além disto, neste
contexto, a floresta e o uso de seus recursos:
provocou, no final do período medieval,
tensões e disputas entre senhores feudais e
camponeses, o que resultou na elaboração
de códigos legais para normatizar a
exploração dos bosques, no que se referia
ao seu uso como pastagem e à prática da
caça.
O permitiu o enriquecimento da dieta
alimentar, que passou a se caracterizar pelo
consumo de frutas silvestres e de animais
de caça de grande porte em todos os meios
sociais, independente da — condição
socioeconômica.
O estimulou a apicultura e a criação de gado
que dinamizaram a economia medieval,
elevando a produção de mel e de came em
grande escala, permitindo a exportação
destes produtos para o oriente.
O facilitou a vida de religiosos que preferiam a
vida austera das florestas às facilidades da
cidade, pois concebiam a relação com a
natureza como o princípio básico da
regeneração da alma e do espírito humano.
O contribuiu para a descoberta do uso da cera
de abelha para a manipulação de remédios
e o fornecimento de sementes para a
alimentação do gado, que passou a se
constituir na principal fonte de riqueza dos
feudos.