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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2018)Número Original: 13Código: 7928461

Primeira Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFPR 2018
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A respeito dos poemas que compõem o livro Últimos Cantos (1851), do maranhense Gonçalves Dias, assinale a alternativa correta. a) O nacionalismo romântico se expressa no antológico poema “Canção do exílio”, que abre o livro com um tom laudatório: “Nosso céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm mais flores, / Nossos bosques têm mais vida, / Nossa vida mais amores”. O embate entre tribos indígenas, com a consequente prisão de um guerreiro, é narrado em “l-Juca-Pirama”, poema marcado por variedade métrica: “O prisioneiro, cuja morte anseiam, / Sentado está, / O prisioneiro, que outro sol no ocaso / Jamais verá!”. À pureza racial dos indígenas brasileiros é exaltada no poema “Marabá” por meio da descrição da personagem-título: *— Meus olhos são garços, são cor das safiras, /— Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; / — Imitam as nuvens de um céu anilado, / — As cores imitam das vagas do mar!”. O aspecto fúnebre das lendas românticas é representado no poema “O gigante de pedra”, em que se destaca a monstruosidade do personagem: “Gigante orgulhoso, de fero semblante, / Num leito de pedra lá jaz a dormir! / Em duro granito repousa o gigante, / Que os raios somente puderam fundir”. O lirismo romântico prefere temas delicados, como as brincadeiras inocentes da criança em “Mãe-d'água”: “Minha mãe, olha aqui dentro, / Olha a bela criatura, / Que dentro d'água se vê! / São d'ouro os longos cabelos, / Gentil a doce figura, / Airosa leve a estatura; / Olha, vê no fundo d'água / Que bela moça não é!”.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     


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Modernismo - Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

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1(PUC-CAMPINAS - 2014)Número Original: 7Código: 7061769

Inverno - Primeiro Dia - Azul (Direito)

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC-CAMPINAS 2014
Questão de Vestibular - PUC-CAMPINAS 2014
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Nesse texto, Ferreira Gullar (A) relata, com a seriedade própria de uma biografia, sua história pessoal, quando deplora com sutileza e sensibilidade o fato de viver só, determinante de sua rotina de conviver com fantasmas e refletir sobre a vida. aborda o fato comum de conviver com bicho de es- timação, descrevendo, com delicadeza de poeta, os hábitos da gata siamesa, responsáveis definitivos pelo fato de consentir, depois de anos, com a subs- tituição do gatinho que tivera anteriormente. vale-se de linguagem bem-humorada para confessar que, ao aceitar a gata como presente, se esquivou ao constrangimento de negar uma oferta da amiga, situação desconfortável potencializada pelo fato de ela ser, como ele, pessoa famosa. comenta, em linguagem que reproduz a simplicidade da vida cotidiana, a relação exclusiva que tem com a gatinha, circunstância em que se mostra vaidoso pe- la própria habilidade de fazer amigos, sejam animais ou não. fala de uma situação miúda da vida — a atenção que dá ao repouso da gata siamesa na poltrona da sala —, Ocasião em que ele, se comportando como se es- tivesse sendo instigado pelos seus fantasmas, dá à cena um sentido peculiar.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




2(UNESP - 2018)Número Original: 19Código: 7002492

Meio de Ano - Primeira Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UNESP 2018
Questão de Vestibular - UNESP 2018
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Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma. (Massaud Moisés. “Introdução”. In: Fernando Pessoa. O guardador de rebanhos e outros poemas, 1997.) Levando-se em consideração esse comentário, pertencem a Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), OS Versos: (A) Nada perdeu a poesia. E agora há a mais as máquinas Com a sua poesia também, e todo o novo gênero de vida Comercial, mundana, intelectual, sentimental, Que a era das máquinas veio trazer para as almas. (B) Súbita mão de algum fantasma oculto Entre as dobras da noite e do meu sono Sacode-me e eu acordo, e no abandono Da noite não enxergo gesto ou vulto. (C) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos.) (D) À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. (E) O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




3(PUC - RIO DE JANEIRO - 2015)Número Original: 4Código: 6464398

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2015
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Texto 3 10 15 a) b) Prólogo Dei o nome de Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não serão as últimas. Muitas delas não têm uniformidade nas estrofes, porque menosprezo regras de mera convenção; adotei todos os ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir. Não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas — debaixo de céu di- verso — e sob a influência de impressões momentâneas. Foram compostas nas margens viçosas do Mondego e nos pincaros enegrecidos do Gerez — no Doiro e no Tejo — sobre as vagas do Atlântico, e nas florestas virgens da Améri- ca. Escrevi-as para mim, e não para os outros; contentar-me-ei, se agradarem; e se não... é sempre certo que tive o prazer de as ter composto. Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano — o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento — o coração com o entendimento — a ideia com a paixão — cobrir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia — a Poesia grande e santa — a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir. O esforço — ainda vão — para chegar a tal resultado é sempre digno de louvor, talvez seja este o só merecimento deste volume. O Público o julgará; tanto melhor se ele o despreza, porque o Autor interessa em acabar com essa vida desgraçada, que se diz de Poeta. Rio de Janeiro, julho de 1846. DIAS, Gonçalves. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2014. Gonçalves Dias é considerado um dos grandes poetas do Romantismo brasileiro. Destaque do Texto 3 dois aspectos da estética romântica citados pelo autor. Comente a noção de poesia que aparece no Texto 3 — “a Poesia grande e santa” (4º parágrafo) - comparando-a com a defendida pelos modernistas de 1922.


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4(PUC - RIO DE JANEIRO - 2012)Número Original: 3Código: 6461585

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2012
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Catar feijão Catar feijão se limita com escrever: jogam-se os grãos na água do alguidar e as palavras na da folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 2 Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. MELO NETO, João Cabral de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994; pp. 346-347. a) No terceiro verso da primeira estrofe do poema de João Cabral de Melo Neto, há uma construção com um termo elíptico. i) Identifique o termo que foi omitido; ii) Explique o efeito que tal omissão confere ao poema. b) Explique por que a forma “entre” constitui duas palavras distintas em “o de que entre os grãos pesados entre”.


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5(FGV - SP- SP - 2012)Número Original: 29Código: 6389099

Primeiro Semestre - Administração - Primeira Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - FGV - SP 2012
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Dentre os traços próprios do Modernismo indicados abaixo, o único que o poema de Drummond NÃO apresenta é: A registro enfático da velocidade. B expressão da simultaneidade dos acontecimentos. € apego aos aspectos do cotidiano. D ruptura dos limites entre prosa e poesia. E paródia da poesia parnasiana antecedente.


Esta questão é discursiva e ainda não possui gabarito cadastrado!
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