O espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro foi refor-
mulado no começo do século xx com vistas à moderni-
zação. No decorrer dessa reforma urbanista eclodiu uma
revolta popular
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apelidada de Bota Abaixo, que procurava deter as
construções e obras urbanas ordenadas pelo
prefeito Pereira Passos, mediante a alegação de que
a população mais pobre havia sido transferida para
os morros da cidade, sob a promessa, não cum-
prida, de que teriam moradias.
motivada pela reação de setores populares à impo-
sição da vacinação executada de forma violenta por
agentes de saúde com o auxílio da polícia, em um
contexto de inconformismo causado pela demolição
de casebres e cortiços para o embelezamento da
cidade.
iniciada por marinheiros que, indignados com a
permanência de castigos físicos na Marinha, em um
momento em que se celebravam os ares modernos
do Rio de Janeiro, amotinaram-se e bombardearam
parte da região portuária da capital, com o apoio de
outros segmentos da população.
desencadeada pós a execução de dezoito jovens
tenentes lotados no Forte de Copacabana, que
haviam se insurgido contra o poder das oligarquias e
o autoritarismo dos governantes, cujas mortes cau-
saram grande comoção popular e a realização de
barricadas na cidade.
popularizada como Noite das Garrafadas, uma vez
que populares se armaram com pedaços de paus,
garrafas e outras armas improvisadas para resis-
tirem à ação de sanitaristas e milícias que interdita-
ram os bairros pobres da cidade e atearam fogo, a
fim de combater as epidemias de febre amarela e
varíola.