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11(ENEM - 2017)Número Original: 34Código: 6888856

Segunda Aplicação - Primeiro Dia - Prova Amarela

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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Chamou-me o bragantino e levou-me pelos corredores e pátios até ao hospício propriamente. Aí é que percebi que ficava e onde, na seção, na de indigentes, aquelaem que a imagem do que a Desgraça pode sobre a vida dos homens é mais formidável. O mobiliário, o vestuário das camas, as camas, tudo é de uma pobreza sem par. Sem fazer monopólio, os loucos são da proveniência mais diversa, originando-se em geral das camadas mais pobres da nossa gente pobre. São de imigrantes italianos, portugueses e outros mais exóticos, são os negros roceiros, que teimam em dormir pelos desvãos das janelas sobre uma esteira esmolambada e uma manta sórdida; são copeiros, cocheiros, moços de cavalariça, trabalhadores braçais. No meio disto, muitos com educação, mas que a falta de recursos e proteção atira naquela geena social. BARRETO, L. Diário do hospício e O cemitério dos vivos. São Paulo: Cosac & Naify, 2010. No relato de sua experiência no sanatório onde foi intemno, Lima Barreto expõe uma realidade social e humana marcada pela exclusão. Em seu testemunho, essa reclusão demarca uma medida necessária de intervenção terapêutica. forma de punição indireta aos hábitos desregrados. compensação para as desgraças dos indivíduos. oportunidade de ressocialização em um novo ambiente. conveniência da invisibilidade a grupos vulneráveis e periféricos. © OVO


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12(ENEM- BR - 2010)Número Original: 116Código: 3486

Primeira Aplicação - Segundo dia - Prova amarela

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-he que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. LUSPECTOR. . Laços do faia Ri de Jani: Rocco, 1898 A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas O expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor. assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso. v ooo


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13(ENEM - 2014)Número Original: 121Código: 4288289

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Rosa

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - ENEM 2014
Questão de Vestibular - ENEM 2014
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TEXTO | João Guedes, um dos assíduos frequentadores do boliche do capitão, mudara-se da campanha havia três anos. Três anos de pobreza na cidade bastaram para o degradar. Ao morrer. não tinha um vintém nos bolsos e fazia dois meses que saira da cadeia. onde estivera preso por roubo de ovelha. A história de sua desgraça se confunde com a da maioria dos que povoam a aldeia de Boa Ventura, uma cidadezinha distante, triste e precocemente envelhecida, situada nos confins da fronteira do Brasil com o Uruguai. MARTINS, C Porteira fechada Poro Alegre: Maviranto, 2001 fragmento) TEXTO II Comecei a procurar emprego, já topando o que desse e viesse, menos complicação com os homens, mas não tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui nesses lugares que sempre dão para descolar algum. fui de porta em porta me oferecendo de faxineiro, mas tava todo mundo escabreado pedindo referências, e referências eu só tinha do diretor do presídio. FONSECA, R Felis Ano Nove, São Pado Cla des Letras, 196 (romado) Aoposição entre campo e cidade esteve entre as temáticas tradicionais da literatura brasileira, Nos fragmentos dos dois autores contemporâneos, esse embate incorpora um elemento novo: a questão da violência e do desemprego. As narrativas apresentam confluência, pois nelas o(a) 9 criminalidade é algo inerente ao ser humano, que sucumbe a suas manifestações. meio urbano, especialmente o das grandes cidades, estimula uma vida mais violenta. falta de oportunidades na cidade dialoga com a pobreza do campo rumo à criminalidade. êxodo rural e a falta de escolaridade são causas da violência nas grandes cidades. complacência das leis e a inércia das personagens são estímulos à prática criminosa. vo oo


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14(ENEM- BR - 2011)Número Original: 98Código: 3138

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Amarela

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - ENEM 2011
Questão de Vestibular - ENEM 2011
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Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: — Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d'angola, como todo o mundo faz? — Quero criar nada não... — me deu resposta: — Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, ão Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe. ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento). Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador OQ relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho. O descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em proprietário de terra. O denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra. O mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente. Q mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.


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15(ENEM- BR - 2010)Número Original: 118Código: 3497

Primeira Aplicação - Segundo dia - Prova amarela

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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Texto | Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações... AMADO, Cias da Areia São Pau Compara das Letras, 2008 fragment) Texto Il Amargem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro — ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado. TREVISAN, D 6 notes de pai: conto escoidos. io de Jans: Besos. 2008 gre Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são exemplos de uma abordagem literária recorrente na literatura brasileira do século XX. Em ambos os textos, O a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados. a ironia marca o distanciamento dos narradores em relação aos personagens. o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social. o espaço onde vivem os personagens é uma das marcas de sua exclusão. a critica à indiferença da sociedade pelos marginalizados é direta. v o oo


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