A urbanização e o incremento dos meios de comunicação no Rio de Janeiro e em São Paulo, no fim do século XIX e nas primeiras
décadas do século XX, devem ser compreendidos levando-se em conta alguns fatores, específicos de cada uma dessas localidades,
que favoreceram esse processo. No caso do Rio de Janeiro, podemos citar, fundamentalmente,
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seu papel de centro financeiro, a despeito de ser a capital, o apoio governamental às iniciativas privadas, o adensamento
populacional em função da geografia da cidade; enquanto, em São Paulo, devemos destacar a contribuição dos anarquistas para o
desenvolvimento industrial e a instalação prévia de ferrovias interligando o Estado
seu mercado interno desenvolvido, o fácil escoamento, dada sua localização, de produtos importados e exportados e a vigência de
um plano concreto de desenvolvimento e modernização da cidade; enquanto, em São Paulo, devemos destacar o farto emprego
de capital inglês e a hegemonia política da aristocracia escravista.
sua posição estratégica entre São Paulo e Minas Gerais, a influência da maçonaria e o sucesso dos empreendimentos criados
pelo Barão de Mauá; enquanto, em São Paulo, devemos citar o emprego precursor de mão de obra livre, a agroindústria da cana e
a estabilidade do polo econômico centrado no Vale do Paraiba
sua fama internacional de cidade paradisíaca que atraiu investimentos estrangeiros, a extensa linha férrea da Central do Brasil
ligando as principais cidades brasileiras à capital e o desenvolvimento dos setores de serviços; enquanto, em São Paulo, devemos
citar a pujança dos bairros operários, a emergência da indústria têxtil e o sucesso da política do café com leite
sua função de centro administrativo do país, a mão de obra abundante, a existência de um grande porto e o desenvolvimento
inicial dos setores têxtil e de alimentos; enquanto, em São Paulo, devemos destacar o capital acumulado e a diversificação
industrial resultantes do êxito comercial da produção cafeeira.