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6(UEA - 2021)Número Original: 0Código: 12957018

SIS - Segunda Série - Triênio 2022 a 2024

Redação
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Questão de Vestibular - UEA 2021
Questão de Vestibular - UEA 2021
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Texto 1 Super-Homem, Hulk, Homem-Aranha, Batman. Os personagens dos desenhos e super-heróis das histórias em quadrinhos são muito presentes na vida das crianças, influenciando-as até a fase adulta. Para a pediatra Ana Carolina Brito, os personagens são essenciais à formação da personalidade da criança. “A influência do personagem se torna positiva e incentiva a criança a seguir os bons exemplos, no sentido de ser um ser humano melhor, justo e digno. As virtudes do personagem podem ser o companheirismo, a preocupação com o bem-estar dos outros, a soli- dariedade”. Segundo ela, as crianças devem ser estimuladas pelos pais a repetir essas atitudes positivas dos personagens preferidos. “Com o incentivo, as crianças começam a compreender essas atitudes nobres como positivas”, afirma a pediatra. (Raisa Carvalho. “Como ocorre a influência dos heróis na vida das crianças”. https://folhabv.com.br, 22.11.2019. Adaptado.) Texto 2 Filmes de super-heróis são sempre um chamariz para jovens e crianças. Mas pesquisadores da Academia Americana de Pediatria alertam que os protagonistas podem não passar uma mensagem tão positiva. Segundo eles, os mocinhos, nesses longas-metragens, podem se envolver em mais atos de violência do que os próprios vilões. Essa conclusão se baseia na análise de dez filmes de super-heróis lançados nos últimos anos. Os pesquisadores registra- ram uma média de 23 atos violentos por hora associados aos protagonistas. Para os autores, crianças e adolescentes encaram os super-heróis como modelos a serem seguidos e podem se deixar influenciar pelos comportamentos de risco dos mocinhos, como lutas, uso de arma letal, destruição de propriedade, assassinato, intimidação e tortura. (Jairo Bouer. “Super-heróis podem não ser uma boa influência para o seu filho”. https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br, 02.11.2018. Adaptado.) Texto 3 Os super-heróis podem ser uma influência muito positiva para as crianças, pois, em geral, eles apresentam traços de coragem, de responsabilidade, de maturidade e de consideração pelas pessoas. Eles inspiram as crianças a serem mais cora- josas em face dos desafios da vida e ensinam que não devemos desistir. Os super-heróis também sacrificam seu bem-estar e conforto para poderem ajudar aqueles que mais precisam, o que é uma característica muito rara hoje e, por isso, é de grande valor, especialmente para as crianças. Muitas vezes os super-heróis aprendem que nem sempre conseguem resolver as situ- ações sozinhos e, por vezes, precisam de ajuda e de conselhos. Sempre que um herói faz isso, nos ensina sobre humildade. Apesar de suas influências positivas, há também algumas negativas para as crianças. Muitos heróis são praticamente invencíveis, embora as pessoas tenham fraquezas. Quase todos os heróis são altos, bonitos, atraentes e extremamente inteli- gentes e isso pode fazer com que as crianças pensem que, para ser um super-herói, é preciso ser como o herói é. (João Martins. “Influências positivas e negativas dos super-heróis nas crianças”. www.familia.com.br. Adaptado.) Texto 4 Um estudo apresentado em uma conferência de psicologia nos Estados Unidos pela pesquisadora Sharon Lamb, da Universidade de Massachusetts, afirma que os super-heróis de filmes da atualidade influenciam negativamente os meninos. Conforme Lamb, “o super-herói de hoje é agressivo, sarcástico — ou seja, irônico — e raramente fala sobre as virtudes de se fazer o bem para a humanidade. Esses homens, como é o caso do Homem de Ferro, exploram as mulheres, exibem joias e demonstram sua masculinidade com armas poderosas”. (*Super-heróis de hoje têm influência negativa em meninos, diz estudo”. www.bbc.com, 18.08.2010. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre- gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A INFLUÊNCIA DOS SUPER-HERÓIS SOBRE CRIANÇAS É POSITIVA OU NEGATIVA?


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7(UEA - 2021)Número Original: 0Código: 12950915

SIS - Terceira Série - Triênio 2022 a 2024

Redação
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Questão de Vestibular - UEA 2021
Questão de Vestibular - UEA 2021
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Texto 1 Para evitar riscos da exposição de crianças nas redes sociais, o Instagram decidiu seguir com mais rigor seus termos de uso da rede social, que indicam que a idade mínima para ter acesso ao serviço é de 13 anos. Em março de 2019, por exemplo, um garoto de apenas 8 anos criou uma conta e, meses depois, a rede social decidiu notificá-lo da impossibilidade de seguir utilizando-a. Essa notificação levantou um debate sobre os riscos da exposição das crianças na internet e sobre a responsabilidade das empresas de redes sociais de zelar pela segurança desses usuários, como explica o psicólogo clínico Vítor Friary, para quem é preciso restringir o uso para crianças. Segundo ele, “Temos que avaliar a idade para usar as redes sociais, pois a criança não tem preparo emocional e habilidades socioemocionais para agir de forma responsável diante de alguns problemas com os quais ela venha se deparar durante esse acesso”. O menino Gabriel César, de 12 anos, tem Instagram e gosta de acompanhar as novidades da rede. “Nele, posso ver tudo que meus amigos postam, material da escola, ver os stories e também compartilhar novidades”, conta. Mas a mãe de Gabriel não deixa o filho ter acesso livre à rede. A psicóloga e psicopedagoga Dulce Maria Morais coloca a sua posição quanto a esse debate: “Não vejo como errado criança menor de 13 anos ter rede social, em função da necessidade, em nosso mundo, de se aprender a usar as tecnologias virtuais. O que considero imprudente por parte dos responsáveis é a criança, sem monitora- mento, ter rede social”. (Aline Lourenço. “Crianças de até 13 anos terão Instagram deletado; entenda o motivo”. www.em.com.br, 20.09.2019. Adaptado.) Texto 2 Embora a maioria das plataformas estabeleça a idade mínima de 13 anos para a criação de um perfil, cerca de 20 milhões de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos eram usuários de internet e ativos em redes sociais em 2018, segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil. A pesquisa ainda apontou que o uso de redes sociais por esse público está associado a uma série de benefícios. As redes sociais ajudam os jovens a terem acesso à informação, construírem suas identidades, aprenderem sobre o mundo, se expres- sarem e se relacionarem. As crianças estão desenvolvendo uma identidade virtual ao escolherem o que e como compartilhar, o que consumir e quem seguir. Elas têm a chance de produzir conteúdo, aprimorar sua capacidade criativa e propor discussões sobre os temas que as cercam. Contudo, ao usarem as redes sociais, as crianças também estão sujeitas ao cyberbullying, que é a violência praticada contra alguém via internet, e a situações de superexposição. Renata Guarido, mestre em psicologia e educação, pondera: “qualquer episódio preconceituoso ou de insulto recebido pelas redes vai demandar da criança uma condição de lidar consigo mesma e com esses ataques muito superior aos recursos psicológicos que ela tem, não apenas pela idade, mas porque a exposição na internet é muito grande”. (Mayara Penina. “Eu, criança virtual”. https://lunetas.com.br, 26.06.2020. Adaptado.) Texto 3 Quanto mais exposição nas redes sociais, maior a quantidade de mensagens negativas com críticas, mas também men- sagens positivas, elogios e bajulações. Essas últimas eram as maiores preocupações da mãe de três filhos Fernanda Rocha Kanner, 38 anos, de São Paulo. Para proteger a futura saúde mental de sua filha Nina, ela resolveu apagar as redes sociais da menina de 14 anos. Mas a decisão não passou despercebida, afinal, Nina tinha quase 2 milhões de seguidores. Fernanda explica as razões de tomar essa decisão: “Não acho saudável nem para um adulto e muito menos para uma menina basear referências de autoconhecimento em opiniões virtuais. Isso é ilusão. Eu não quero que a Nina cresça acreditando que é esse personagem virtual”. (Sabrina Ongaratto. “Mãe apaga redes sociais da filha de 14 anos com quase 2 milhões de seguidores: 'Proteger a futura saúde mental”. https://revistacrescer.globo.com, 20.07.2021. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre- gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Uso DAS REDES SOCIAIS POR CRIANÇAS: PROIBIR OU PERMITIR?


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8(UEA - 2022)Número Original: 0Código: 12950884

Macro - Conhecimentos Específicos - Biológicas, Humanas e Exatas

Redação
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Questão de Vestibular - UEA 2022
Questão de Vestibular - UEA 2022
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Texto 1 Ativismo digital é um conceito que faz referência ao uso de páginas do Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e outros espaços virtuais para promover o apoio a uma causa específica. Diante da possibilidade de se manifestarem a partir de alguns cliques, cidadãos, movimentos sociais, grupos diversos e até partidos políticos vêm usando a internet como ferramenta para disseminar diferentes tipos de informação. Há postagens, vídeos, “textões”, stories, frases, links, áudios e outros tipos de conteúdo publicados nesses espaços virtuais. Todos têm a capacidade de dar voz a cidadãos comuns, alcançando milhares ou mesmo milhões de pessoas, depen- dendo de fatores como a popularidade do tema e os algoritmos das redes. O apoio a essas publicações é expresso por meio de curtidas, compartilhamentos, repostagens e comentários, aumentando a possibilidade de que esses conteúdos apareçam para cada vez mais usuários da internet. A finalidade dessas publicações também é bastante diversa, podendo atender tanto a interesses democráticos, como o acesso à informação e a liberdade de expressão, quanto à propagação de fake news e a manipulação da opinião pública. (“Ativismo nas redes sociais: características, impactos e exemplos”. https://fia.com.br, 03.03.2021. Adaptado.) Texto 2 Recentemente, fãs da música pop sul-coreana agiram durante os protestos do movimento fBlackLivesMatter (#VidasNegrasImportam) e inundaram o aplicativo da polícia de Dallas, no Texas (EUA), com fotos e vídeos de seus ídolos a fim de dificultar que fossem feitas denúncias de supostos atos de vandalismo cometidos por manifestantes desses pro- testos. Segundo o professor Massimo Di Felice, do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), essas movimentações on-line constituem um novo tipo de ativismo, que é transformador e usa a internet para impulsionar protestos e alcançar grande adesão. Di Felice explica que a utilização das redes sociais cria debates públicos importantes e tira o monopólio da grande mídia. A participação on-line, portanto, não é necessariamente organizada por grupos ou movimentos políticos, mas é resultado da interação entre pessoas, dados, algoritmos, plataformas on-line, e acompanha o desenvolvimento da tecnologia, o que o professor chama de ativismo digital. (Kaynã de Oliveira. “Ativismo digital é novo tipo de participação e transformação política”. https://jornal.usp.br, 11.08.2020. Adaptado.) Texto 3 É comum a utilização da expressão “ativismo de sofá” como sinônimo de “ativismo digital”. Entende-se que, nesses casos, a militância dos usuários se restringe ao virtual, daí a carga pejorativa do termo: o ativista de sofá é aquele que, do conforto de sua casa, engaja-se em quantas lutas puder, mas não se mexe no mundo real. Ele quer ser visto como alguém preocupado com a justiça social, a humanidade, a política, mas não se compromete “de verdade” com a defesa dessas causas. (Lucilia Diniz. “Ativismo de sofá funciona?”. https://veja.abril.com.br, 22.10.2020. Adaptado.) Texto 4 As redes sociais são uma ferramenta essencial para o ativismo do século XXI, com tendência a serem ainda mais eficazes com o decorrer do tempo, pois os direitos e as garantias conquistadas por meio das lutas do ativismo (virtuais ou não) vão se traduzindo em uma educação coletiva. Embora lenta, essa educação torna a população mais crítica, o que, por sua vez, irá possibilitar a luta por mais direitos sociais, gerando assim um ciclo em que o exercício do ativismo digital garante direitos, e estes irão educar o povo e permitir a utilização desses direitos na luta por mais direitos. (Sâmia Larissa Dias Barros et al. “O ativismo social no exercício democrático do século XXI: revoltas que deram certo”. http:/Avww.ufsm.br, junho de 2013. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: O ATIVISMO DIGITAL PODE MUDAR POSITIVAMENTE A SOCIEDADE BRASILEIRA?


Esta questão é discursiva e ainda não possui gabarito cadastrado!
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9(UEA - 2022)Número Original: 0Código: 12944640

SIS - Segunda Série - Triênio 2023 a 2025

Redação
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Questão de Vestibular - UEA 2022
Questão de Vestibular - UEA 2022
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Texto 1 No dia 18 de junho de 2022, o gaming disorder (transtorno dos jogos eletrônicos, em português) entrou oficialmente no rol de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se, segundo a OMS, de um padrão de comportamento que pre- judica a capacidade de controlar a prática dos games, de modo a priorizá-los em detrimento de outras atividades e interesses. A expectativa dos especialistas é que o reconhecimento do vício em games como um distúrbio mental resulte em medidas relevantes de prevenção e tratamento. Assim como em casos de dependência química ou de vício em jogos não eletrônicos, o gaming disorder provoca uma sen- sação de perda de liberdade, já que a pessoa não joga porque quer, mas porque se sente na obrigação de fazê-lo. Dentro do universo virtual, há ainda outro complicador: o envolvimento de pessoas mais jovens, que têm uma capacidade crítica menor e acabam trocando a vida social pela on-line com naturalidade. “Tenho atendido jovens que não aceitam que têm um problema, que não veem mal em ficar jogando por horas”, afirma o Dr. Aderbal Vieira Junior, psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Dependências do Comportamento da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O Dr. Adriano Segal, psiquiatra do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, aponta a obesidade, a inatividade física e problemas posturais como prejuízos frequentes para a saúde do jogador compul- sivo. “As consequências mais graves, no entanto, até pela facilidade de acesso aos jogos atualmente, se refletem na ausência de vida afetiva, social e até profissional”, reforça. (Paulo Sérgio Fernandes. “OMS classifica vício em jogos eletrônicos como doença”. www.hospitaloswaldocruz.org.br. Adaptado.) Texto 2 Os videogames podem ser um grande aliado para quem tem dificuldade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, ignorar as distrações do dia a dia e priorizar sua lista de afazeres. Pesquisas recentes sugerem que jogos eletrônicos podem tornar a mente mais afiada, reforçar a memória, melhorar o foco, as habilidades espaciais e até mesmo a visão. Ou seja, talvez a prática não seja tão “perda de tempo” como alguns imaginam. “Fiquei muito surpresa ao descobrir que videogames têm efeitos positivos no cérebro e no nosso comportamento”, diz a neurocientista cognitiva Daphné Bavelier, cuja pesquisa usou eletrodos presos ao couro cabeludo de jogadores para entender o que acontece no cérebro enquanto se joga videogame. Os games de ação — aqueles que envolvem tomar decisões rápidas, navegar em diferentes ambientes e encontrar alvos visuais — parecem oferecer os benefícios cognitivos mais significativos. “Jogos de tiro em primeira e terceira pessoa realmen- te reforçam o quão bem o jogador presta atenção. Eles também melhoram a capacidade de enxergar ou escutar e revelam, ainda, uma melhora acentuada na cognição espacial, na memória e na capacidade multitarefa”, afirma Bavelier. O que acon- tece é que, ao jogar esses games, o cérebro está sendo treinado. Em relação à visão, um estudo recente revelou que jogar 50 horas de games de ação por nove semanas — um pouco me- nos de 1 hora por dia — melhora a sensibilidade ao contraste. Em outras palavras, há um aumento da capacidade de distinguir entre tons de cinza, o que é útil quando se está dirigindo à noite ou em outras situações de baixa visibilidade. No entanto, para obter tais benefícios, os jogos não precisam ser necessariamente violentos. Em um estudo, participan- tes foram convidados a jogar um game que envolvia resolver enigmas e coletar moedas como recompensa. Eles jogaram 30 minutos por dia durante 3 meses. Ao final do estudo, o hipocampo, a parte do cérebro que é vital para a memória, havia sido aprimorado. (Michael Mosley. “O inesperado impacto positivo dos videogames na visão e na atenção”. www.bbc.com, 05.02.2022. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto expositivo-argumentativo, empre- gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: JOGOS ELETRÔNICOS: ENTRE OS PERIGOS DO VÍCIO E OS BENEFÍCIOS COGNITIVOS


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10(UEA - 2022)Número Original: 0Código: 12944536

SIS - Terceira Série - Triênio 2023 a 2025

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Questão de Vestibular - UEA 2022
Questão de Vestibular - UEA 2022
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Texto 1 A ordem é produzir, de manhã, tarde ou noite, não pode parar. Chamada de mito da produtividade, ou produtividade tóxica, essa ideia associa o nosso valor exclusivamente àqui- lo que entregamos, seja no trabalho, em casa ou nos estu- dos — o tempo não pode ser desperdiçado. Apesar de ser comum, especialistas dizem que esse raciocínio não é nada saudável e afirmam a importância do descanso mental, de um momento sem fazer nada, apenas deixando os pensa- mentos passarem. “A pessoa acha que, quanto mais ela produzir, mais reco- nhecida será, que mais conquistas alcançará. Ela sente que precisa estar ativa o tempo todo; quanto menos folga tiver no dia, melhor o seu desempenho; quanto mais tarefas concluir no dia, melhor. Essas são algumas características que com- põem esse mito”, exemplifica a psicóloga clínica Marilene Kehdi. No entanto, muitas vezes o “não fazer nada” é fazer alguma coisa. Relaxar faz bem para o corpo e para a mente. O problema é que, por mais que isso pareça algo simples, é difícil de ser aplicado. Quando estamos em casa, de folga, por exemplo, queremos nos entreter, assistir a uma série, ler um livro, fazer uma caminhada, ou seja, devemos sempre estar fazendo alguma coisa ou ficamos com a impressão de que estamos desperdiçando o tempo. “É preciso ter o mo- mento de trabalhar, de descansar e de lazer. Quando o tempo não é dividido assim, pode-se chegar ao esgotamento emo- cional, à fadiga. Pode-se começar a desenvolver transtornos mentais e doenças físicas”, alerta a psicóloga. (Bruna Alves. “Você não precisa produzir o tempo todo; reconheça a produtividade tóxica”. www.uol.com.br, 12.04.2021. Adaptado.) Texto 2 O filósofo Bertrand Russell escreveu, em “Elogio ao Ócio”, que, se os homens e mulheres não estivessem tão cansados, não aproveitariam o tempo livre com diversões “monótonas” e passivas e, talvez, teriam mais oportunida- des para dedicar-se a alguma atividade de interesse público. Mesmo que a nossa relação com o trabalho tenha passado por transformações desde que Russell escreveu seu livro, o homem do século 21 ainda tem dificuldade para usar os momentos ociosos e decidir o que fazer com eles. Na sociedade atual, tempo livre virou sinônimo de tempo que ainda não foi preenchido por alguma atividade produtiva. O ócio, o prazer de fazer absolutamente nada, foi totalmente engolido pela rotina agitada do dia a dia. Ter pavor de férias e considerar-se inútil ao “estar à toa” são sentimentos cada vez mais comuns. leda Rhoden, doutora em ócio e potencial humano e professora da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), trabalha com o conceito de “enfermidade do tempo” ao falar desses sintomas. “É quando a pessoa tem dificuldade em lidar com o tempo livre. Se a agenda está cheia e alguém desmarca um compromisso, em vez de aproveitar para fazer algo de interesse pessoal, ela preenche a hora com alguma coisa formalmente ligada à ocupação, algo considerado socialmente produtivo”, exemplifica a professora. A sociedade cobra e espera que todos sejam seres alta- mente produtivos, dentro de um conceito capitalista. As pes- soas avaliam as outras pela produtividade que demonstram e, consequentemente, essa expectativa gera uma cobrança individual de corresponder e se encaixar nesse padrão. (“Não tenha medo do ócio”. www.gazetadopovo.com.br, 28.03.2016. Adaptado.) Texto 3 A produtividade tóxica afeta mais uns do que outros. Principalmente, destaca-se nas pessoas ambiciosas, mas também nas que têm baixa autoestima. Elisa Sánchez, psicóloga do trabalho no Colégio de Psicologia de Madri, diz: “as pessoas com alto nível de exigência sentem que não são suficientes apesar do que fazem. Sempre precisam da opi- nião externa e do reconhecimento para se sentirem valida- das. Para elas o medo é relevante. Por isso, trabalham mais e quanto mais os outros verem, melhor. Assim, têm a sensa- ção de que controlam o tempo e suas vidas”. (Noelia Núfiez. “Pandemia provoca produtividade tóxica: como identificá-la e se libertar dela”. https://brasil.elpais.com, 02.08.2021. Adaptado.) Texto 4 SE EU LER NO INTERVALO DUAS HORAS LIVRES. VOU DOS EXERCICIOS ACABO O RENDER MAIS NO JOGO LIVRO ANTES DAS QUATRO OU NA SERIE? O FILME TEM POUCO DIÁLOGO. | | 4 PRODUTIVIDADE DO LAZER E ACHO QUE DÁ PRA MATAR UM A PROVA CABAL DA VITÓRIA +. PODCAST ENQUANTO VEJO ~ (Raphael Salimena. “Produtividade do lazer”. https://reddit.com, 2020.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: POR QUE A PRODUTIVIDADE TÓXICA ESTÁ CADA VEZ MAIS PRESENTE NA SOCIEDADE ATUAL?


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