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31(UFU - 2021)Número Original: 57Código: 11749547

Dois - Primeira Fase - Primeiro Dia - Tipo 1 - Medicina

Literatura
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Questão de Vestibular - UFU 2021
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Abaixo está colocado um trecho situado na Cena V do Segundo Ato da peça teatral O noviço, escrita por Martins Pena, em que se veem vários personagens centrais da trama. O NOVIGO - Ato Segundo - Cena V (excerto) [--] AMBROSIO — Decerto! (A parte:) Quer fazer-me alguma. FLORENCIA — Ai, vida da minha alma! AMBRÓSIO, à parte — O patife é muito capaz... CARLOS — Mas nós, os homens, somos tão falsos — assim dizem as mulheres —, que não admira que o tio... AMBRÓSIO, interrompendo-o — Carlos, tratemos da promessa que te fiz. CARLOS — É verdade; tratemos da promessa. (À parte:) Tem medo, que se pela! AMBRÓSIO — Irei hoje mesmo ao convento falar ao D. Abade, e dir-lhe-ei que temos mudado de resolução a teu respeito. E de hoje em quinze dias, senhora, espero ver esta sala brilhantemente iluminada e cheia de alegres convidados para celebrarem o casamento de nosso sobrinho Carlos com minha cara enteada. (Aqui entra pelo fundo o mestre dos noviços, seguidos dos meirinhos e permanentes, encaminhando-se para a frente do teatro.) CARLOS — Enquanto assim praticardes, tereis em mim um amigo. EMÍLIA — Senhor, ainda que não possa explicar a razão de tão súbita mudança, aceito a felicidade que me propondes, sem raciocinar. Darei a minha mão a Carlos, não só para obedecer a minha mãe, como porque muito o amo. CARLOS — Cara priminha, quem será capaz agora de arrancar-me de teus braços? MESTRE, batendo-lhe no ombro — Estais preso. (Espanto dos que estão em cena) PENA, Martins. O noviço. [5.1]: Klik. p. 29-30. Disponível em: http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000282. pdf. Acesso em: 15 jun. 2021. Sobre o funcionamento do texto dramático, de que o excerto em análise é exemplar, assinale a alternativa que apresenta a afirmativa INCORRETA. A) No texto dramático, a fala das personagens é cercada por informações sobre como a ação deve ser encenada. As marcas de encenação são necessárias, pois, sem essas, não entenderíamos a intenção dos personagens, por isso elas funcionam como um narrador teatral. B) Ao longo do texto, vemos marcações como “interrompendo-o” ou “espanto dos que estão em cena”; esses Cc) elementos também são chamados de rubricas e constituem a parte do texto dramático que orienta a encenação, por isso não devem ser ditas pelos atores em cena. O texto dramático tradicional costuma se organizar em atos e em cenas, entre os quais pode haver pausas curtas ou longas — o que, além de possibilitar mudanças de cenário e/ou de figurinos, por exemplo, também permite criar um ritmo de ação mais interessante. D) A indicação de “à parte” propõe uma encenação em que o ator fala voltado à plateia, como se não fosse ouvido pelos demais atores em cena. O “à parte” também pode ser entendido como uma forma de quebra da quarta parede, quando os atores interagem com o público.


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32(UFU - 2021)Número Original: 58Código: 11749544

Dois - Primeira Fase - Primeiro Dia - Tipo 1 - Medicina

Literatura
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Questão de Vestibular - UFU 2021
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Abaixo, encontram-se dois textos poéticos inscritos no Modernismo brasileiro, o primeiro contém um trecho de “Acalanto do seringueiro”, de Mário de Andrade; e o segundo traz um trecho do poema em que Carlos Drummond homenageia Mário de Andrade, por ocasião da morte deste. ACALANTO DO SERINGUEIRO Seringueiro brasileiro, Na escureza da floresta Seringueiro, dorme. Ponteando o amor eu forcejo Pra cantar uma cantiga Que faça você dormir. Que dificuldade enorme! Quero cantar e não posso, Quero sentir e não sinto A palavra brasileira Que faça você dormir... Seringueiro, dorme... E Seringueiro, eu não sei nada! MÁRIO DE ANDRADE DESCE AOS INFERNOS El mm O meu amigo era tão de tal modo extraordinário, cabia numa só carta, esperava-me na esquina, e já um poste depois ia descendo o Amazonas, tinha coletes de música, entre cantares de amigo pairava na renda fina dos Sete Saltos, na serrania mineira, E no entanto estou rodeado Dum despotismo de livros, Estes mumbavas* que vivem. *mumbavas: parasitas ‘Chupitando vagarentos O meu dinheiro o meu sangue E não dão gosto de amor... Me sinto bem solitário No mutirão de sabença Da minha casa, amolado Por tantos livros geniais, "sagrados", como se di E não sinto os meus patrícios! E não sinto os meus gaúchos! Seringueiro dorme... E não sinto os seringueiros Que amo de amor infeliz... LJ ANDRADE, Mário de. O clã do jabuti. São Paulo: Poeteiro Editor Digital, 2016, p. 36-8. no mangue, no seringal, nos mais diversos brasis, e para além dos brasis, nas regiões inventadas, países a que aspiramos, fantásticos, mas certos, inelutáveis, terra de João invencível, a rosa do povo aberta... LI ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 154-5. Sobre a relação entre os dois textos poéticos e o modo pelo qual eles exemplificam a relação que se estabeleceu entre a poética de Drummond e a poética de Mário de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA. A) Mário pertenceu à primeira geração modernista que, a partir da Semana de 1922, foi responsável pela transformação formal que se deu na poesia brasileira. Nesse aspecto, sua geração serviu de guia para a segunda geração, a de Drummond; como pode se observar, comparando-se as soluções formais dos poemas em análise, em que predominam versos brancos e livres, estrofes irregulares e linguagem que une coloquialidade à riqueza figurativa. B) Em Acalanto do seringueiro, observa-se o dilema de Mário de Andrade que, sendo parte de uma pequena elite intelectual, almejava conhecer e assim poder falar ao homem do povo brasileiro. Em seu poema elegíaco, Drummond exalta a busca de Mário pelos “diversos brasis” e aponta como essa busca o inspirou, ao associá-la à imagem de “rosa do povo”, metáfora em que Drummond expõe seu próprio anseio por construir uma poesia que falasse ao povo. C) Ambos os poemas expressam a inquietação dos seus autores quanto à constituição de uma poesia perpassada por uma brasilidade, que fosse além do clichê nacionalista de um Brasil paradisíaco e do academicismo literário, que ignorava a cultura popular. Esse (re)descobrimento do Brasil pela literatura foi um dos maiores legados do movimento modernista, no qual Mario e Drummond se destacaram como autores fundamentais. D) A imagem do seringueiro, em Acalanto do seringueiro, é apropriada por Drummond ao mencionar o termo “seringal”, em seu poema-homenagem. Ao se criar um vínculo entre os poemas, Drummond revela como a coragem do amigo, ao abordar os aspectos dolorosos da sociedade brasileira (por isso Mário “desce aos infernos”), o inspirou a também abraçar uma poesia engajada, levando-o a se posicionar combativamente diante da nossa realidade social.


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33(UFU - 2021)Número Original: 59Código: 11749543

Dois - Primeira Fase - Primeiro Dia - Tipo 1 - Medicina

Literatura
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Questão de Vestibular - UFU 2021
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No conto “O homem que sabia javanês”, um dos mais conhecidos contos de Lima Barreto, o protagonista Castelo narra seus sucessos como um suposto conhecedor de javanês, que se vale de sua esperteza para obter um posto de chefe de consulado em Havana. [...] Passei a ser uma glória nacional e, ao saltar no cais Pharoux, recebi uma ovação de todas as classes sociais e o presidente da república, dias depois, convidava-me para almoçar em sua companhia. Dentro de seis meses fui despachado cônsul em Havana, onde estive seis anos e para onde voltarei, a fim de aperfeiçoar os meus estudos das línguas da Malaia, Melanésia e Polinésia. — É fantástico, observou Castro, agarrando o copo de cerveja. — Olha: se não fosse estar contente, sabes que ia ser? — Que? — Bacteriologista eminente. Vamos? — Vamos. BARRETO, Lima. O homem que sabia javanês e outros contos. Curitiba: Polo Editorial do Paraná, 1997, p. 8. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000 153. pdf. Acesso em: 02 jun. 2021. Sobre o lugar das malandragens de Castelo no contexto da obra de Lima Barreto, assinale a alternativa INCORRETA. A) Castelo difere muito de outros protagonistas de Lima Barreto — como Isaías Caminha e Policarpo Quaresma, heróis, até certo ponto ingênuos, que valorizam as regras e a ordem, ainda que à custa de sua felicidade ou de sua sanidade. B) Marginalizado por ser mestiço, o anti-herói Castelo se vinga, aplicando golpes em figurões ricos que, para não admitirem seu desconhecimento, aceitam os mais absurdos conselhos do falso professor de javanês, para divertimento do leitor. C) Ao elaborar a história do sucesso de Castelo, que obtém honrarias diversas e promoção financeira, fingindo um falso saber, Lima Barreto faz uma crítica ácida à superficialidade e ao academicismo da intelectualidade brasileira de seu tempo. D) Malandro, Castelo tem preguiça de estudar de fato, por isso ele adquire dados rasos sobre o javanês, só o suficiente para seus ardis. O final do conto implica que a ignorância generalizada da sociedade daria espaço para outros falsos especialistas.


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34(UFU - 2022)Número Original: 1Código: 12917905

Dois - Segunda Fase - Discursiva

Literatura
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Questão de Vestibular - UFU 2022
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Episódio Manhã cedo passa à minha porta um boi. De onde vem ele se não há fazendas”? Vem cheirando o tempo entre noite e rosa. Para à minha porta sua lenta máquina. Alheio à polícia anterior ao tráfego ó boi, me conquistas para outro, teu reino. Seguro teus chifres: eis-me transportado sonho e compromisso ao Pais Profundo. ANDRADE, Carlos Drummond de. A Rosa do Povo. 21.ed. Sao Paulo, Record, 2000, p. 67-8. A) É sabido que a condição de interiorano morando na cidade grande se constitui como um dos principais temas da poesia drummondiana. A partir do poema acima, discorra sobre tal tópico, demonstrando como os versos explicitam o contraste: interior x metrópole. B) Afigura do boi é recorrente na poesia de Carlos Drummond de Andrade. Sobre isso, afirma Maria Esther Maciel: “o boi — movido por uma percepção que supostamente ultrapassa as divisas da razão legitimada pela sociedade dos homens — não apenas põe em xeque a capacidade destes de entender outros mundos que não o amparado por essa mesma razão, mas também revela uma visão própria das coisas que existem e compõem o que chamamos de vida.” (MACIEL, M. E. Zoopoéticas contemporâneas. Campinas: Remate de Males, v. 27, n. 2, p. 197). Com base nessa afirmação, analise a imagem do boi no poema “Episódio”.


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35(UFU - 2022)Número Original: 2Código: 12917904

Dois - Segunda Fase - Discursiva

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Questão de Vestibular - UFU 2022
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A) Ao se falar sobre a esfera socioeconômica brasileira, Sérgio Buarque de Hollanda identifica um padrão em que o favoritismo, o conluio e o privilégio se sobrepõem à justiça por oportunidades no país. [...] Assim, raramente se tem podido chegar, na esfera dos negócios, a uma adequada racionalização; o freguês ou o cliente há de assumir de preferência a posição do amigo. Não há dúvida de que, desse comportamento social, em que o sistema de relações se edifica essencialmente sobre laços diretos, de pessoa a pessoa, procedam os principais obstáculos que [...] se erigem contra a rígida aplicação das normas de justiça e de quaisquer prescrições legais. HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Cia das Letras, 1995. p. 136 Considerando-se a explanação de Sérgio Buarque de Hollanda, discorra sobre como as culturas do favoritismo e da fraude são expostas no conto “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto, citando elementos do enredo. B) Considerando-se a cultura do favoritismo e da fraude na conjuntura brasileira, redija um texto, comparando os personagens Castelo (do conto “O homem que sabia javanês”) e Hildegardo Brandão, o Cazuza (do conto “O único assassinato de Cazuza”), ambos criados por Lima Barreto, a partir do contraste entre o “vencedor” e o “perdedor” aos olhos da sociedade, refletindo sobre o contexto de suas trajetórias e suas escolhas morais. Considere a alegoria que cada um representa na realidade nacional, citando elementos dos enredos dos contos.


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