No texto acima, a autora
busca prioritariamente persuadir seu interlocutor acerca da importância de ir à escola e estudar, motivo pelo qual alinha, em
linguagem apropriada a uma criança, distintos argumentos cedidos pela pedagogia.
cria ilusão de intimidade com o leitor almejado, por meio do uso da segunda pessoa, construindo desse interlocutor a imagem
de ser uma criança a quem as obrigações podem pesar.
convence, pela solidariedade que lhe manifesta — Mas alguns exageram; E não dá para ser criança sem tempo livre — o
estudante-criança a cumprir a tarefa sugerida por especialista adulto: persuadir os pais de que a escola basta para educar
plenamente uma pessoa.
revela amplo conhecimento tanto da psicologia infantil - Mas conversar de verdade: sem reclamação, chororô, drama — quanto
da linguagem típica da criança — como se nota em ir todo santo dia ou superpais — o que confere credibilidade à tese que
defende.
induz a criança a assumir responsabilidades pertinentes à idade infantil, tanto no sentido de decidir, passo a passo, o que é
melhor para si, quanto no sentido de impor seu ponto de vista de modo adulto, como o comprova a atraente inversão da frase
Papo sério de filho para pais!