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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2020)Número Original: 50Código: 7946045

Primeira Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFPR 2020
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Leia os versos abaixo, de Gonçalves Dias e Basílio da Gama: O Gigante de Pedra (II, Estrofes 5 e 6) Tornam prados a despir-se, Tornam flores a murchar, Tornam de novo a vestir-se, Tornam depois a secar; E como gota filtrada De uma abóboda escavada Sempre, incessante a cair, Tombam as horas e os dias, Como fantasmas sombrias, Nos abismos do porvir! E no féretro de montes Inconcusso, imóvel, fito, Escurece os horizontes O gigante de granito. Com soberba indiferença Sente extinta a antiga crença Dos Tamoios, dos Pajés; Nem vê que duras desgraças, Que lutas de novas raças Se lhe atropelam aos pés! Gonçalves Dias Com base na análise dos versos acima e na leitura integral de O Uraguaie de Os últimos cantos, considere as seguintes afirmativas: A Tempestade (Estrofes 1-4) Um raio Fulgura No espaço, Esparso De luz; E trêmulo E puro Se aviva, S'esquiva, Rutila. Seduz! Vem a aurora Pressurosa, Cér-de-rosa, Que se cora De carmim; À seus raios As estrelas, Que eram belas, Têm desmaios, Já por fim. O sol desponta Lá no horizonte, Doirando a fronte, E o prado e o monte E océueo mar; E um manto belo De vivas cores Adorna as flores Que entre verdores Se vê brilhar. Um ponto aparece, Que o dia entristece, O céu, onde cresce, De negro a tingir; Oh! Vede a procela Infrene, mais bela, No ar s'encapela Já pronta a rugir! Gonçalves Dias O Uraguai (Canto IV, v. 30-52) Assim quem olha do escarpado cume Não vê mais do que o céu, que o mais lhe encobre A tarda e fria névoa, escura e densa. Mas quando o sol, de lá do eterno e fixo Purpúreo encosto de dourado assento, Co'a criadora mão desfaz e corre O véu cinzento de ondeadas nuvens, Que alegre cena para nossos olhos! Podem Daquela altura, por espaço imenso, Ver as longas campinas retalhadas De trêmulos ribeiros, claras fontes E lagos cristalinos, onde molha As leves asas o lascivo vento. Engraçados outeiros, fundos vales E arvoredos copados e confusos, Verde teatro onde se admira quanto Produziu a supérflua Natureza. A terra sofredora de cultura Mostra o rasgado seio; e as varias plantas, Dando as mãos entre si, tecem compridas Ruas, por onde a vista saudosa Se estende e se perde. O vagaroso gado Mal se move no campo, e se divisam Por entre as sombras da verdura, ao longe, As casas branquejando e os altos templos. Basílio da Gama 1. Embora as “Poesias Americanas” tenham alcançado grande destaque nas leituras posteriores da obra de Gonçalves Dias, em Últimos Cantos elas ocupam um espaço menor do que o conjunto das outras duas partes: “Poesias Diversas” e “Hinos”. No poema “O gigante de pedra”, é a montanha, da sua altura, quem assiste aos acontecimentos da história. Os versos acima citados de O Uraguai, por sua vez, adotam a perspectiva do olhar humano para descrever a natureza O hino “A tempestade” recria em seus versos os efeitos do fenômeno atmosférico que deslumbra o poeta. Nas três estrofes citadas, podem-se perceber os recursos poéticos utilizados: métrica crescente, esquema de rimas diferente a cada estrofe, adjetivos e verbos que vão do claro ao escuro, do tranquilo ao agitado. A reiteração sonora do verbo “tornar”, na mesma posição dos versos iniciais da estrofe 5 de “O Gigante de Pedra”, marca a variação das estações do ano, sendo que a mesma característica é atribuída à montanha na estrofe 2. que se descortina do alto de uma montanha. 3. 4. seguinte e ao longo de todo o poema. 5. A partir de acidentes geográficos de localização precisa, a cadeia de montanhas localizada na atual cidade do Rio de Janeiro e o rio Uruguai, localizado na fronteira sul do país, “O Gigante de Pedra” e O Uraguai narram um episódio específico e datado da história brasileira. Assinale a alternativa correta. ooo ee ee ee ee ee” (D Somente a afirmativa 5 é verdadeira. Somente as afirmativas 4 e 5 são verdadeiras. Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. Somente as afirmativas 1, 2,3 e 4 são verdadeiras. As afirmativas 1, 2,3, 4 e 5 são verdadeiras.


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     D     
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Modernismo - Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

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1(PUC-CAMPINAS - 2014)Número Original: 7Código: 7061769

Inverno - Primeiro Dia - Azul (Direito)

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC-CAMPINAS 2014
Questão de Vestibular - PUC-CAMPINAS 2014
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Nesse texto, Ferreira Gullar (A) relata, com a seriedade própria de uma biografia, sua história pessoal, quando deplora com sutileza e sensibilidade o fato de viver só, determinante de sua rotina de conviver com fantasmas e refletir sobre a vida. aborda o fato comum de conviver com bicho de es- timação, descrevendo, com delicadeza de poeta, os hábitos da gata siamesa, responsáveis definitivos pelo fato de consentir, depois de anos, com a subs- tituição do gatinho que tivera anteriormente. vale-se de linguagem bem-humorada para confessar que, ao aceitar a gata como presente, se esquivou ao constrangimento de negar uma oferta da amiga, situação desconfortável potencializada pelo fato de ela ser, como ele, pessoa famosa. comenta, em linguagem que reproduz a simplicidade da vida cotidiana, a relação exclusiva que tem com a gatinha, circunstância em que se mostra vaidoso pe- la própria habilidade de fazer amigos, sejam animais ou não. fala de uma situação miúda da vida — a atenção que dá ao repouso da gata siamesa na poltrona da sala —, Ocasião em que ele, se comportando como se es- tivesse sendo instigado pelos seus fantasmas, dá à cena um sentido peculiar.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




2(UNESP - 2018)Número Original: 19Código: 7002492

Meio de Ano - Primeira Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UNESP 2018
Questão de Vestibular - UNESP 2018
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Ricardo Reis é, assim, o heterônimo clássico, ou melhor, neoclássico: sua visão da realidade deriva da Antiguidade greco-latina. Seus modelos de vida e de poesia, buscou-os na Grécia e em Roma. (Massaud Moisés. “Introdução”. In: Fernando Pessoa. O guardador de rebanhos e outros poemas, 1997.) Levando-se em consideração esse comentário, pertencem a Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa (1888-1935), OS Versos: (A) Nada perdeu a poesia. E agora há a mais as máquinas Com a sua poesia também, e todo o novo gênero de vida Comercial, mundana, intelectual, sentimental, Que a era das máquinas veio trazer para as almas. (B) Súbita mão de algum fantasma oculto Entre as dobras da noite e do meu sono Sacode-me e eu acordo, e no abandono Da noite não enxergo gesto ou vulto. (C) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos.) (D) À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. (E) O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.


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     B     
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3(PUC - RIO DE JANEIRO - 2015)Número Original: 4Código: 6464398

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2015
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Texto 3 10 15 a) b) Prólogo Dei o nome de Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não serão as últimas. Muitas delas não têm uniformidade nas estrofes, porque menosprezo regras de mera convenção; adotei todos os ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir. Não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas — debaixo de céu di- verso — e sob a influência de impressões momentâneas. Foram compostas nas margens viçosas do Mondego e nos pincaros enegrecidos do Gerez — no Doiro e no Tejo — sobre as vagas do Atlântico, e nas florestas virgens da Améri- ca. Escrevi-as para mim, e não para os outros; contentar-me-ei, se agradarem; e se não... é sempre certo que tive o prazer de as ter composto. Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano — o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento — o coração com o entendimento — a ideia com a paixão — cobrir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia — a Poesia grande e santa — a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir. O esforço — ainda vão — para chegar a tal resultado é sempre digno de louvor, talvez seja este o só merecimento deste volume. O Público o julgará; tanto melhor se ele o despreza, porque o Autor interessa em acabar com essa vida desgraçada, que se diz de Poeta. Rio de Janeiro, julho de 1846. DIAS, Gonçalves. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2014. Gonçalves Dias é considerado um dos grandes poetas do Romantismo brasileiro. Destaque do Texto 3 dois aspectos da estética romântica citados pelo autor. Comente a noção de poesia que aparece no Texto 3 — “a Poesia grande e santa” (4º parágrafo) - comparando-a com a defendida pelos modernistas de 1922.


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4(PUC - RIO DE JANEIRO - 2012)Número Original: 3Código: 6461585

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2012
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Catar feijão Catar feijão se limita com escrever: jogam-se os grãos na água do alguidar e as palavras na da folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 2 Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. MELO NETO, João Cabral de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994; pp. 346-347. a) No terceiro verso da primeira estrofe do poema de João Cabral de Melo Neto, há uma construção com um termo elíptico. i) Identifique o termo que foi omitido; ii) Explique o efeito que tal omissão confere ao poema. b) Explique por que a forma “entre” constitui duas palavras distintas em “o de que entre os grãos pesados entre”.


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5(FGV - SP- SP - 2012)Número Original: 29Código: 6389099

Primeiro Semestre - Administração - Primeira Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - FGV - SP 2012
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Dentre os traços próprios do Modernismo indicados abaixo, o único que o poema de Drummond NÃO apresenta é: A registro enfático da velocidade. B expressão da simultaneidade dos acontecimentos. € apego aos aspectos do cotidiano. D ruptura dos limites entre prosa e poesia. E paródia da poesia parnasiana antecedente.


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