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Resultados

1(UNICAMP- SP - 2019)Número Original: 1Código: 6983565

Primeira Fase - Prova Q e X

Realismo
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2019
Questão de Vestibular - UNICAMP 2019
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Ha duas maneiras de abrir i acabeca de uma pessoa: Ler um bom livro Ou usar um machado. Recomendo o de Assis. ay ison de QHiveira Muri: (Disponivel em https://www.facebook.com/Seboltinerante/photos/. Acessado em 28/05/2018.) “Acho que só devemos ler a espécie de livros que nos ferem e trespassam. Um livro tem que ser como um machado para quebrar o mar de gelo do bom senso e do senso comum.” (Adaptado de “Franz Kafka, carta a Oscar Pollak, 1904.” Disponível em https://laboratoriode sensibilidades.wordpress.com. Acessado em 28/05/2018.) Assinale o excerto que confirma os dois textos anteriores. a) d) A leitura é, fundamentalmente, processo político. Aqueles que formam leitores — professores, bibliotecários — desempenham um papel político. (Marisa Lajolo) Pelo que sabemos, quando há um esforço real de igualitarização, há aumento sensível do hábito de leitura, e portanto difusão crescente das obras. (Antonio Candido) Ler é abrir janelas, construir pontes que ligam o que somos com o que tantos outros imaginaram, pensaram, escreveram; ler é fazer-nos expandidos. (Gilberto Gil) A leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, por que não sonhar os meus próprios sonhos? (Fernando Pessoa) Excertos adaptados de: | Marisa Lajolo, A formação do leitor no Brasil. São Paulo: Ática, 1996, p. 28. Antonio Candido, Vários escritos. São Paulo: Duas cidades, 2004, p. 187. Gilberto Gil, Discurso no lançamento do Ano Ibero-Americano da Leitura, 2004. Fernando Pessoa, Páginas íntimas e de Auto-Interpretação. São Paulo: Atica, 1966, p. 23.


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2(UNICAMP- SP - 2017)Número Original: 9Código: 6627568

Primeira Fase - Prova Q e Y

Realismo
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2017
Questão de Vestibular - UNICAMP 2017
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O romance Memórias póstumas de Brás Cubas é considerado um divisor de águas tanto na obra de Machado de Assis quanto na literatura brasileira do século XIX. Indique a altemativa em que todas as características mencionadas podem ser adequadamente atribuídas ao romance em questão. a) Rejeição dos valores românticos, narrativa linear e fluente de um defunto autor, visão pessimista em relação aos problemas sociais. b) Distanciamento do determinismo científico, cultivo do humor e digressões sobre banalidades, visão reformadora das mazelas sociais. €) Abandono das idealizações românticas, uso de técnicas pouco usuais de narrativa, sugestão implícita de contradições sociais. d) Crítica do realismo literário, narração iniciada com a morte do narrador-personagem, tematização de conflitos sociais.


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3(UNICAMP- SP - 2014)Número Original: 10Código: 6441103

Segunda Fase

Realismo
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2014
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(...) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p.101.) Então apareceu o Lobo Neves, um homem que não era mais esbelto que eu, nem mais elegante, nem mais lido, nem mais simpático, e todavia foi quem me arrebatou Virgília e a candidatura... (...) Dutra veio dizer- me, um dia, que esperasse outra aragem, porque a candidatura de Lobo Neves era apoiada por grandes luências. Cedi (...). Uma semana depois, Virgília perguntou ao Lobo Neves, a sorrir, quando seria ele istro. - Pela minha vontade, ja; pela dos outros, daqui a um ano. Virgilia replicou: - Promete que algum dia me fará baronesa? - Marquesa, porque serei marquês. Desde então fiquei perdido. (idem, p 138) (..) Virgília deixou-se estar de pé; durante algum tempo ficamos a olhar um para o outro, sem articular palavra. Quem diria? De dois grandes namorados, de duas paixões sem freio, nada mais havia ali, vinte anos depois; havia apenas dois corações murchos, devastados pela vida e saciados dela, não sei se em igual dose, mas enfim saciados. (idem, p. 76) a) No romance, Brás Cubas estabelece vínculos amorosos, em diferentes momentos, com Marcela e com Virgília. Explique a natureza desses dois vínculos, considerando a classe social das personagens envolvidas. b) Considerando o último excerto, como o narrador Brás Cubas avalia sua vivência amorosa ao final do romance?


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4(UNICAMP- SP - 2016)Número Original: 86Código: 6387746

Primeira Fase - Prova Q e Z

Realismo
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2016
Questão de Vestibular - UNICAMP 2016
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(...) pediu-me desculpa da alegria, dizendo que era alegria de pobre que não via, desde muitos anos, uma nota de cinco mil réis. — Pois está em suas mãos ver outras muitas, disse eu. — Sim? acudiu ele, dando um bote pra mim. - Trabalhando, concluí eu. Fez um gesto de desdém; calou-se alguns instantes, depois disse-me positivamente que não queria trabalhar. (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p.158.) O trecho citado diz respeito ao encontro entre Brás Cubas e Quincas Borba, no capítulo 49, e, mais precisamente, apanha o momento em que Brás dá uma esmola ao amigo. Considerando o conjunto do romance, é correto afirmar que essa passagem a) explicita a desigualdade das classes sociais na primeira metade do século XIX e propõe a categoria de trabalho como fator fundamental para a emancipação do pobre. b) indica o ponto de vista da personagem Brás Cubas e propõe a meritocracia como dispositivo pedagógico e moral para a promoção do ser humano no século XIX c) elabora, por meio do narrador, o preconceito da classe social a que pertence Brás Cubas em relação à classe média do século XIX, na qual se insere Quincas Borba. d) sugere as posições de classe social das personagens machadianas, mediante um narrador que valoriza o trabalho, embora ele mesmo, sendo rico, não trabalhe.


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5(UNICAMP- SP - 2012)Número Original: 12Código: 4281

Segunda Fase

Realismo
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2012
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Os trechos abaixo foram extraídos de Dom Casmurro, de Machado de Assis. Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho Marcolini, não só pela verossimilhança, que é muita vez toda a verdade, mas porque a minha vida se casa bem à definição. Cantei um duo ternissimo, depois um trio, depois um quatuor... Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as cousas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista. E que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas. (Machado de Assis, Dom Casmurro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008, p. 213.) a) Como a narrativa de Bento Santiago pode ser relacionada com a afirmação de que a verossimilhança é “muita vez toda a verdade"? b) Considerando essa relação, explicite o desafio que o segundo trecho propõe ao leitor.


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