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11(UNICAMP- SP - 2014)Número Original: 8Código: 6441101

Segunda Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - UNICAMP 2014
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Operário no mar Na rua passa um operário. Como vai firme! Não tem blusa. No conto, no drama, no discurso político, a dor do operário está na sua blusa azul, de pano grosso, nas mãos grossas, nos pés enormes, nos de: enormes. Esse é um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significação estranha no corpo, que carrega desígnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim tão firme? Não sei. A fábrica ficou lá atrás. Adiante é só o campo, com algumas árvores, o grande anúncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operário não lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rússia, do Araguaia, dos Estados Unidos. (...) Para onde vai o operário? Teria vergonha de chamá-lo meu irmão. Ele sabe que não é, nunca foi meu irmão, que não nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos (...) (Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.23.) a) No trecho citado, o eu lírico se pergunta sobre o destino do operário: “Para onde vai ele, pisando assim tão firme?” Tendo em mente a crítica politico-social que estrutura o conjunto do livro, explique a razão da dúvida do eu lírico. b) No fragmento do poema “Operário no mar”, o eu lírico manifesta os sentimentos de vergonha e de desprezo na sua relação com o operário. Qual é a posição do eu lírico no que diz respeito ao papel do artista como agente de transformação da realidade social?


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12(UNICAMP- SP - 2018)Número Original: 2Código: 6983824

Primeira Fase - Prova Q e X

Modernismo Romantismo Textos Jornalísticos (Interpretação de textos) Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - UNICAMP 2018
Questão de Vestibular - UNICAMP 2018
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Leia, a seguir, um excerto de “Terrorismo Literário”, um manifesto do escritor Ferréz. A capoeira nao vem mais, agora reagimos com a palavra, porque pouca coisa mudou, principalmente para nós. A literatura marginal se faz presente para representar a cultura de um povo composto de minorias, mas em seu todo uma maioria. A Literatura Marginal, sempre é bom frisar, é uma literatura feita por minorias, sejam elas raciais ou socioeconômicas. Literatura feita à margem dos núcleos centrais do saber e da grande cultura nacional, isto é, de grande poder aquisitivo. Mas alguns dizem que sua principal característica é a linguagem, é o jeito que falamos, que contamos a história, bom, isso fica para os estudiosos. Cansei de ouvir: — “Mas o que cês tão fazendo é separar a literatura, a do gueto e a do centro”. E nunca cansarei de responder: — “O barato já tá separado ha muito tempo, foi feito todo um mundo de teses e de estudos do lado de lá, e do de cá mal terminamos o ensino dito básico.” (Adaptado de Ferréz, “Terrorismo literário”, em Ferréz (Org.), Literatura marginal: talentos da escrita periférica. Rio de Janeiro: Agir, 2005, p. 9,12,13.) Ferréz defende sua proposta literária como uma a) descoberta de que é preciso reagir com a palavra para que não haja separação entre a grande cultura nacional e a literatura feita por minorias. b) comprovação de que, sendo as minorias de fato uma maioria, não faz sentido distinguir duas literaturas, uma do centro e outra da periferia. Cc) manifestação de que a literatura marginal tem seu modo próprio de falar e de contar histórias, já reconhecido pelos estudiosos. d) constatação de que é preciso reagir com a palavra e mostrar-se nesse lugar marginal como literatura feita por minorias que juntas formam uma maioria.


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13(UNICAMP- SP - 2017)Número Original: 12Código: 6627571

Primeira Fase - Prova Q e Y

Modernismo Romantismo Romance (Gêneros textuais) (Interpretação de textos) (Português) Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - UNICAMP 2017
Questão de Vestibular - UNICAMP 2017
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“São Francisco botava o dedo nas feridas dos leprosos. Mas é que ele era um santo, fazia milagres, e ela é simplesmente Doralice Leitão Leiria, um ser humano como qualquer outro.” (Érico Verissimo, Caminhos cruzados. São Paulo: Companhia de Bolso, 2016, p 77) * — Queres seguir a política? Então? Procura imitar Bismarck! Haverá padrão melhor?” (Idem, p. 290.) Os fragmentos acima captam um dos traços principais de Caminhos cruzados no que diz respeito à identidade narrativa das personagens. Considerando o conjunto do romance, tal traço consiste em uma a) percepção de que a necessidade de status na vida social e a produção de desejos políticos e religiosos nascem da cópia de um modelo consagrado. b) afirmação, por meio do narrador, da necessidade de protagonistas bem construídos para o êxito da narrativa ficcional €) recusa dos modelos bem sucedidos na vida social, pois eles constrangem a imaginação artística e moral dos romancistas. d) representação literária da condição humana, que não necessita de figuras imaginárias para atribuir sentido à vida religiosa e política.


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14(UNICAMP - 2020)Número Original: 7Código: 7507970

Segunda Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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Texto | : Texto Il “Menino do Rio” (Caetano Veloso, Cinema : “Haiti” (Caetano Veloso e Gilberto Gil, Tropicália 2, Transcendental, 1979.) : 1993.) Menino do Rio : (...) Calor que provoca arrepio : E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo Dragão tatuado no braço : Diante da chacina Calção corpo aberto no espaço : 111 presos indefesos, mas presos são quase Coração, de eterno flerte : todos pretos Adoro ver-te : Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos (...) : de tão pobres O Havaí, seja aqui : E pobres são como podres e todos sabem como Tudo o que sonhares se tratam os pretos Todos os lugares : (...) As ondas dos mares : Pense no Haiti, reze pelo Haiti Pois quando eu te vejo O Haiti é aqui Eu desejo o teu desejo : O Haiti não é aqui (Disponível em http:/Awww.caetanoveloso.com.br/. Acessado em 12/10/2019.) Havaí é uma ilha do Pacífico, um Estado norte-americano conhecido pelo turismo e por suas praias paradisíacas que atraem surfistas do mundo inteiro. : Haiti é uma ilha do Caribe, atualmente sob intervenção da ONU; é o país mais pobre das Américas, com mais de | 60% da população subnutrida. É O verso “O Havaí, seja aqui” (texto 1), de Caetano Veloso, e o verso “O Haiti é aqui” (texto II), de Caetano e Gilberto Gil, refletem diferentes posições em relação aos lugares a que se referem. Explique como o uso do verbo “ser” define cada uma dessas posições. Explicite as duas visões dos compositores ao dizerem: “O Haiti é aqui” /*O Haiti não é aqui” (texto II).


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15(UNICAMP - 2020)Número Original: 2Código: 7507960

Segunda Fase

Modernismo Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)

Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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2. Texto | (...) Contemplava extasiada o céu cor de anil. E eu fiquei compreendendo que eu adoro o meu Brasil. O meu olhar posou nos arvoredos que existe no inicio da rua Pedro Vicente. As folhas movia-se. Pensei: elas estao aplaudindo este meu gesto de amor a minha Patria. (...) Toquei o carrinho e fui buscar mais papeis. A Vera ia sorrindo. E eu pensei no Casemiro de Abreu, que disse: “Ri criança. A vida é bela”. Só se a vida era boa naquele tempo. Porque agora a época está apropriada para dizer: “Chora criança. A vida é amarga”. (Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo. São Paulo: Ática, 2014, p. 35-36.) Texto II RISOS Ri, criança, a vida é curta, O sonho dura um instante. Depois... o cipreste esguio Mostra a cova ao viandante! A velhice tem gemidos, — À dor das visões passadas — — À mocidade — queixumes, Só a infância tem risadas! Ri, criança, a vida é curta, O sonho dura um instante. Depois... o cipreste esguio Mostra a cova ao viandante! A vida é triste — quem nega? — Nem vale a pena dizê-lo. Deus a parte entre seus dedos Qual um fio de cabelo! . . (Casemiro J. M. de Abreu, As primaveras. Rio Como o dia, a nossa vida de Janeiro: Tipografia de Paula Brito,1859, p. Na aurora — é toda venturas, 237-238.) De tarde — doce tristeza, De noite — sombras escuras! a) Nas três linhas iniciais do texto |, a autora estabelece uma relação entre o sujeito da ação e o espaço em que ele se encontra. Mencione e explique dois recursos poéticos que compõem a cena narrativa. b) A representação da infância no texto | se aproxima e, ao mesmo tempo, difere daquela que se encontra no texto Il. Considerando que o texto | é um excerto do diário de Carolina Maria de Jesus e o texto II é um poema romântico, identifique e explique essa diferença na representação da infância, com base nos períodos literários.


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